Famosas se revoltam com caso de estupro cometido por anestesista

Por - 13/07/22

Juliette, Deborah Secco, Dira Paes e Juliana PaesFamosas mostraram indignação diante do caso - Foto: Reprodução/ Instagram

Indignação. É esse o sentimento de várias mulheres da classe artística e da política, diante do crime bárbaro de estupro cometido pelo médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 32 anos, contra uma paciente durante um parto cesariana, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

O caso veio à tona na última segunda-feira, 11 de julho. O anestesista estuprava mulheres na mesa do parto. Ele foi preso em flagrante, após ser filmado por funcionários do hospital enquanto cometia o crime. Eles desconfiaram não apenas do comportamento do anestesista, mas, também, da quantidade de sedativo que ele aplicava nas pacientes. Um celular, que estava escondido em um armário com portas de vidro, gravou tudo. Os profissionais não estavam presentes no momento do ato.

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Giovanni foi indiciado por estupro de vulnerável e pode pegar de 8 a 15 anos de prisão. O criminoso está preso em Bangu 9, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Prisão do anestesista Giovani
Giovani foi preso em flagrante – foto: Reprodução/ TV Globo

FAMOSAS COMENTAM CASO E DEMONSTRAM REVOLTA

Nas redes sociais, famosas se uniram aos internautas que demonstraram muita indignação com o caso

“Estuprador não tem cara! Nem sempre eles estão em terrenos baldios. Eles podem estar em qualquer lugar – inclusive, em uma sala de parto. Até quando vamos sofrer esse tipo de violência?”, disse Eliana.

“É muito doloroso saber que nem anestesiada para um trabalho de parto o corpo de uma mulher é respeitado. Que seja feita a justiça, que possamos ter paz!”, pediu Juliette.

Juliana Paes também se pronunciou: “O que aconteceu me revoltou porque estamos sempre vulneráveis a todo tipo de violência, a qualquer momento. Toda a minha solidariedade a ela”.

Mais incisiva, Giovanna Antonelli pediu punição severa: “Prisão perpétua ou cadeira elétrica num caso desse?”.

“É chocante uma notícia dessa, revoltante. O criminoso Giovanni Quintella Bezerra estupra a vítima a menos de um metro da equipe médica. Ele realmente se sentia invencível, uma característica da masculinidade tóxica, de homens que desprezam mulheres”, pontuou a escritora e filósofa Djamila Ribeiro.

“Devastada com essa notícia”, escreveu Camila Pitanga. “O horror não tem limites”, disse Nathalia Dill.

Dira Paes, que vive a Filó, em “Pantanal”, lamentou: “Essa notícia hoje me desconcertou de várias formas. A vulnerabilidade com que nós, mulheres, estamos expostas é algo cada vez mais impressionante”.

“Que violência. Que essas imagens horrorosas sirvam pra punir exemplarmente esse criminoso”, protestou Fátima Bernardes.

CREMERJ SUSPENDE GIOVANI E ELE NÃO PODERÁ EXERCER A MEDICINA

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) suspendeu Giovanni Quintella Bezerra. Com a decisão, ele fica impedido de exercer a medicina no estado do Rio de Janeiro. A medida, segundo o conselho, “é um recurso para proteger a população e garantir a boa prática médica”.

Também está sendo instaurado um processo ético-profissional, que pode levar à cassação definitiva do registro.

“A situação é estarrecedora. Em mais de 40 anos de profissão, não vi nada parecido. E o nosso comprometimento não acaba aqui. Temos outras etapas pela frente e também vamos agir com a celeridade que o caso exige”, disse o presidente do Cremerj, Clovis Munhoz.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino