Famosos revelam os momentos mais marcantes com as mães

Por - 14/05/06 às 06:18

O Dia das Mães talvez seja o único a ser praticado durante todos os dias do ano. Afinal, o convívio diário entre mãe e filho é tão sublime e único, que transcende qualquer programa legal ao longo de nossas vidas. Porém, como estar sempre com elas não é para sempre, ficam as lembranças daqueles momentos especiais, às vezes não tão felizes, mas marcantes.

OFuxico quis saber dos famosos um dos momentos mais marcantes deles junto de suas mães. Eles dividem aqui relatos de curiosas e significativas passagens, em suas vidas. Alguns já não têm mais suas mamães presentes, mas as lembranças e o amor que sentem por elas estão e permanecerão bem vivos na memória e no coração.

Adriane Galisteu (filha de dona Ema, 65 anos)"É muito difícil escolher um, porque ela está sempre presente nos meus momentos mais importantes. Mas, destaco a viagem que fizemos para a Hungria, há cinco anos. Foi um presente de aniversário que lhe dei. Ela se identificou muito com o país, por causa de sua descendência húngara. Por isso, foi um momento muito marcante".

Astrid Fontenelle (filha de dona Malu, morta em 1999)"Tive muitos momentos bacanérrimos com ela: no primeiro papo sobre gravidez, eu tinha 10 anos, ela me deu um livro que se chamava De Onde Vêm os Bebês, um livro infantil muito fofo. Depois, o papo sobre pílula e virgindade, quando ela descobriu uma cartela de pílulas na minha bolsa…e muitos, muitos outros. Mas, uma coisa que sempre me marcou foi o olhar dela. Que olhar !!!!!! De amor, de bronca, de amizade, de admiração (ela adorava eu ser artista)… Bastava um olhar, e eu sabia o que ela queria. E um ensinamento: quando eu tinha 12 anos, nós nos mudamos de endereço e, logo no primeiro dia, quando fomos dormir, ela me falou o seguinte: ‘Garota, você fica bem fria nesse prédio, porque qualquer problema que acontecer sempre vai ser culpa do filho do negro do 1º andar, da bicha do segundo ou da desquitada do terceiro, então vê lá’."

Mari Alexandre (filha de dona Otília, 67 anos)"Foi quando eu decidi morar em São Paulo. Minha família é do Sul (Santa Catarina) e eu tinha uma irmã mais velha, que sempre quis morar em São Paulo, para trabalhar na televisão. Só que minha mãe nunca deixou e ela morreu em um acidente de carro, logo depois. Após um ano, eu decidi que iria para São Paulo. Minha mãe ficou muito emocionada com isso, dizendo que não iria negar essa minha vontade, como tinha feito com minha irmã. Pelo contrário, ela me daria a maior força. Nesse dia, choramos muito. Ela é demais”.

Luisa Ambiel (filha de dona Luzia Maria, 50 anos)
“Logo depois do enterro do meu irmão, que faleceu no dia 13 de dezembro de 2005, fomos todos para a casa da minha irmã e eu e minha mãe dormimos abraçadas, consolando uma a outra”.

Sônia Abrão (filha de dona Cecília, que não revela sua idade)“Foi quando meu filho, Jorge Fernando, nasceu e foi para casa. Só aí aprendi o que é ser mãe mesmo, pois foi ela quem me ensinou a cuidar dele. Desse dia em diante, soube o que uma mãe sente, se preocupa com o filho, e deixei de ser a filha para me tornar a mãe. Os ensinamentos dela foram os mais importantes da minha vida”.

Eduardo Martini (filho de dona Norma, 64 anos)“O momento mais significante foi quando eu e meus quatro irmãos fizemos um chá surpresa, no aniversário de minha mãe, e convidamos 50 amigas dela. Meu pai a convidou para ir a um hotel, pra tomar um chá. Ela foi entrando, cumprimentando todo mundo e dizendo: ‘Nossa que coincidência, quantas amigas minhas no mesmo lugar’. A ficha só caiu quando todas se levantaram e meu irmão menor entrou com o bolo, cantando parabéns!  A carinha dela de felicidade, vendo todos nós juntos, todas as amigas numa festa tão bacana, foi demais”, conta Eduardo Martini, ator e diretor.

Ney Latorraca (filho de dona Nena, morta em 1994)
"O momento mais marcante que vivi com minha mãe, e que lembro até hoje, foi quando ela esteve, pela primeira vez, na platéia de Quem Tem Medo de Irma Vap. Ela me aplaudiu de pé, e ficou emocionada em ver o público me aplaudindo de pé. Isso foi marcante demais”!

Leopoldo Pacheco (filho de dona Edna, 73 anos)
“Lá em casa, todos torciam para o tempo em que servi o Exército passar rápido, para eu me livrar da farda. Mas acho que nem eu, que hora nenhuma pensei em seguir carreira, nem minha mãe, queríamos que esse dia não demorasse a chegar. A minha baixa do Exército aconteceu no início de maio, o Dia das Mães foi especial naquele ano. A dona Edna festejou mais que eu. Por isso, considero esse momento o mais marcante vivido por mim e minha mãe”.

Jussara Freire (mãe de Caetano, 27 anos)
“Meu filho me curte todos os dias, e recebe de mim o mesmo amor e carinho. Nossa relação prova que todo dia é dia de mãe e de filho. Se não fosse assim, este ano ficaríamos muito tristes, porque estarei no Rio gravando Belíssima e ele no Pantanal, uma vez que é um dos diretores de Bicho do Mato, a nova novela da Record. Mas, acho que, para uma mãe, não existe nada mais importante ou marcante que ver o filho se dando bem na profissão que escolheu. Para mim, é a comprovação de que ele veio de um útero maior e melhor do que eu imaginava”. 

Fabiana Karla (filha de dona Clarice, 52 anos)
“Será marcante este domingo, para mim, pois vou conseguir reunir em um jantar, na cidade do Recife (PE), minhas irmãs mais velhas e gêmeas Renata e Roberta com meu pai, Eliseu, e meus quatro irmãos paternos. Levar a minha mãe, Clarice, a esse jantar, não vai dar. A separação, apesar de ser antiga, ainda é uma coisa complicada para ela e meu pai. Mas, o jantar vai ficar para o resto da minha vida como o acontecimento mais marcante do Dia das Mães, porque a minha política e a do meu marido Samuel é ver todo mundo junto, unido, com saúde. Minhas irmãs perceberam isso, e vão me dar essa felicidade nessa data, comprovando que aceitaram nosso pai. Tenho de respeitar os sentimentos de minha mãe. Por isso, vou almoçar com ela, minhas irmãs, minha avó Zulmira, minha sogra Manoelita e meus filhos Beatriz, Laura, Samuelzinho e Henrique, que são do primeiro casamento do meu marido”. 

Cláudia Jimenez (filha de dona Mercedes, 70 anos)
“É muito difícil separar apenas um momento. A gente vive tanta coisa junto com a mãe, né? Acho que o mais especial que vivemos juntas, foi quando o meu oncologista me disse que eu estava curada do câncer, depois de um ano fazendo quimioterapia. Nos abraçamos e choramos muito juntas. É inesquecível”!

Cláudia Rodrigues (filha de dona Regina Rodrigues, 62 anos)
“Acho que o momento mais marcante vivido por nós duas juntas, foi quando ela segurou a minha filha Iza pela primeira vez”.

 

 

Nívea Stelmann (filha de dona Janice, 57 anos)
“Foi um tour que fizemos pela França e Inglaterra. Eu já estava mais crescida e pude, finalmente, ter minha mãe só para mim, por alguns dias. Eu nunca mais vou esquecer disso, em toda a minha vida”.

Nicette Bruno (filha de Eleonora Bruno, morta em 2005)
“Todos os dias das mães são especiais, todos foram inesquecíveis. Infelizmente este ano não teri a minha mãe, que faleceu, mas ela estará presente de alguma maneira, tenho certeza. Não sei se todos os meus filhos estarão presentes, só a Beth está no rio, os outros estão trabalhando em São Paulo. Acredito que estarei com a Beth e o meu neto, João Gabriel e teremos um excelente domingo em família”.

Clique e visite nosso especial!

Pioneiro no Brasil em cobertura de entretenimento, famosos, televisão e estilo de vida, em 24 anos de história OFuxico segue princípios editoriais norteados por valores que definem a prática do bom jornalismo. Especializado em assuntos do entretenimento, celebridades, televisão, novelas e séries, música, cinema, teatro e artes cênicas em geral, cultura pop, moda, estilo de vida, entre outros.