Fernanda Gentil planeja ter um filho com a namorada

Por - 18/06/18 às 10:50

AgNews

Ancorando o Esporte Espetacular, aos domingos, e participando do Bom Dia Brasil, ao lado de Ana Paula Araújo, de segunda a sexta-feira, Fernanda Gentil é um dos destaques do jornalismo da Globo na cobertura da Copa do Mundo, na Rússia.

Bom humor e habilidade para lidar com o inesperado são qualidades marcantes dessa carioca de 31 anos, que de marrenta não tem nada, apesar da enxurrada de elogios que está acostumada a receber. O sugestivo sobrenome da jornalista funciona como seu cartão de visitas.

"O que eu mais ouço são piadinhas do tipo: 'Você é gentil mesmo ou é só no nome?'. Normalmente, só perco a paciência quando estou com fome (risos). Também sou bastante orgulhosa, é difícil aceitar que errei. Tenho que fazer um tremendo esforço para pensar que, de repente, talvez, em algum momento, eu possa ter falhado… Brincadeiras à parte, eu adoro assinar Gentil. É leve, pra cima, e tem um significado muito importante, ainda mais nos dias de hoje", disse ela ao Jornal Extra.

Seguida por 4,2 milhões de pessoas no Instagram, Fernanda se mostra gente como a gente também ali, mas às vezes não agrada.

"Nem Jesus Cristo nem Neymar são unanimidade, quanto mais eu! Claro que todo mundo tem a vaidade de querer ler ou ouvir um carinho, mas os julgamentos alheios não me afetam, sinceramente. Internet é terra de ninguém. A pessoa acha que tem o direito de invadir a tua página e dar pitaco da maneira que ela quiser: com palavrão, humilhando, ofendendo… Eu só bloqueio quando perdem o respeito ou mandam cantadas pornográficas. Podem me chamar de sapatão, falar que eu estou feia, que eu não ligo. Agora, não critiquem o meu caráter nem o cuidado que tenho com os meus filhos, que são a prioridade máxima da minha vida. Sou muito exigente comigo mesma para servir de exemplo para os dois. Quero que os dois tenham sempre orgulho de mim".

Lucas, de 10 anos, está morando em Teresina (PI) desde o início deste ano. 

"Choro dia sim, dia não, sentindo a falta dele, que estava comigo desde 1 ano e 4 meses de vida, quando a mãe faleceu. Eu e meu tio, pai dele, nos revezávamos bem no Rio, mas ele acabou sendo transferido para trabalhar lá. É a situação clássica de sofrer calada, não tem o que fazer. Agora, a gente se vê pelo menos uma vez por mês. Nos dez últimos dias de Copa, ele e Gabriel vão pra lá me encontrar, na companhia da minha mãe e da Priscila (a namorada Priscila Montandon, de 36 anos)".

A jornalista, mãe também de Gabriel, de 2 anos, pensa em aumentar a família.

"Fiquei com mais vontade ainda de ter outro filho porque encontrei alguém tão parecida comigo. Estamos morando juntas há um mês, ela me ajuda muito com os meninos, abraçou a causa, comprou o pacote total. Tenho muito amor pra dar, vontade de educar, deixar mais uma parte minha neste mundo pra tentar mudá-lo pra melhor. Priscila também quer. Pode ser adotando, congelando óvulo, fazendo inseminação ou fertilização… Queremos criar um serzinho nosso juntas. De onde vai sair e como, se de mim ou dela, não importa".

Em setembro de 2016, quando assumiu seu relacionamento com a também jornalista – cinco meses depois de terminar o casamento de três anos com o empresário Matheus Braga, com quem estava há 15 -, Fernanda se viu à mercê das opiniões de um país inteiro. Muitas delas, preconceituosas. Como de praxe, não se abalou. As pessoas que realmente interessavam — os pais, o ex-marido, o filho mais velho e o chefe – já estavam a par da novidade quando a notícia se espalhou.

"Tive o cuidado de dar uma satisfação no trabalho. Não que fosse necessário, mas achei de bom tom. Falei com o meu superior direto, ele levou a notícia para a direção e retornou em cinco minutos: 'Está tudo bem, todo mundo avisado, #somostodosmodernos'. Já lá em casa, nunca foi proibido amar. Nunca foi proibido negro, branco, magro, gordo, mulher com mulher, homem com homem… Priscila foi a primeira, única e última mulher da minha vida. De início, eu me vi encantada pelo interior dela: o caráter, a integridade, os valores… Só depois me dei conta: 'Putz, isso tudo veio numa carcaça de mulher'. Ser gay é algo recente, um mundo novo. Não tenho interesse por nenhuma outra pessoa, mulher ou homem, porque estou completa, em paz".

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