Fina Estampa: Após atirar em Marcela, Tereza Cristina tenta fugir do País

Por - 14/11/11 às 15:44

Foto-Montagem

Como O Fuxico já havia adiantado, Tereza Cristina (Christiane Torloni) tenta matar Marcela (Suzana Pires), em Fina Estampa, da Globo. Mas a vítima sobrevive ao atentado. O que ainda não havia sido contado é o que vai acontecer no capítulo que vai ao ar no dia 26 de novembro. A megera vai tentar fugir do País para não ser presa. Tudo começa quando a ricaça liga para a jornalista marcando um encontro no Le Velmont. As duas se encontram e combinam onde será entregue a mala com o dinheiro – em Euros – que vai calar a boca da jornalista que descobriu o segredo da mulher de Renê (Dalton Vigh).

O local é marcado para a Barra de Guaratiba e Tereza Cristina entrega a mala cheia de notas para Marcela, que pede uma carona até um lugar que possa tomar um táxi. Relutante, ela cede e quando estão indo embora, na Avenida Estado da Guanabara, e, enquanto a ricaça está dirigindo, ela vê um homem caído atravessado no meio da estrada. A motorista se assusta e freia bruscamente o veículo. A jornalista fica cheia de medo de ser uma armadilha e logo é abordada por um homem encapuzado.

Ninja – É um assalto! Ninguém se mexe!

Marcela – Ah, não! Eles vão levar meus Euros!

Tereza Cristina – Pelo amor de Deus, nós só estávamos…

Ninja – Cala a boca! Não fala senão eu atiro!

Marcela, num gesto rápido, pega a valise e sugere que vai fugir. O homem atira nela e Tereza Cristina olha, sem nenhum sinal de pânico, e vê que a outra foi atingida em cheio no peito. A jornalista leva a mão ao peito e a megera fica fascinada a olhar para ela sem nenhuma piedade. Outros homens aparecem, com armas nas mãos.

Marcela – O que foi… isso?

Tereza Cristina – Um assalto, é claro. Você não tinha nada que tentar abrir a porta, sua débil mental. Isso fez um dos homens perder o controle, e atirar.

Marcela – Você… Você planejou tudo…

Tereza Cristina – Jura que acha isso mesmo, sua ingrata?

Marcela a olhar pra ela, já sem forças, os homens a esperar calmamente, do lado de fora do carro, o desfecho anunciado… e Marcela olha pra Tereza Cristina desesperada, seus olhos já se apagando…

Marcela – Me ajuda! Me… ajuda!…

Tereza Cristina – Não posso, eles estão apontando as armas pra mim. Se eu me mexer, atiram. Está doendo muito… bebê?

Tereza Cristina cospe e manda que Marcela morra. Quando ela cai desacordada, a ricaça se benze e os homens baixam as armas. Um deles vai até o carro, levanta parte da máscara e percebe-se que é Ferdinand (Carlos Machado), que pega o pulso de Marcela e conclui que ela está morta. Ele pega a valise com os Euros e vai embora com todos.

A mãe de Patrícia (Adriana Birolli) vai para a beira da estrada pedir ajuda vê um carro se aproximando e agita os braços gritando desesperada. O veículo que para é da polícia e ela grita que houve um assalto e o militar pede que ela tenha calma. Ele chama o socorro que chega sem demora.

Tereza Cristina pede o celular de um dos policiais para ligar para o marido e Renê se assusta com o ocorrido. Um médico do socorro grita que ela está viva e a pistoleira fica em choque, com os olhos arregalados. O socorrista ordena que a levem urgente para o hospital. A criminosa liga para o advogado e pergunta qual país da Europa não tem tratado de extradição com o Brasil. Ele responde que a Áustria não tem e ela se anima.

Renê chega ao local e encontra a esposa ao lado do policial que dizia que Marcela provavelmente irá sobreviver.

Renê – Você tá bem?

Tereza Cristina – Não quero mais ficar nesse país.

Renê – Meu amor, se acalma…

Tereza Cristina – Não quero, Renê! Não quero! Não fico nesse inferno abandonado nem mais um minuto…

Renê – Ok, ok… depois a gente…

Tereza Cristina – Não é depois, Renê! É agora! Me leva pra casa… é só o tempo de arrumar minha mala e sumir de vez dessa terra amaldiçoada…

Renê – Você tá nervosa, é compreensível que…

Tereza Cristina – Eu quero pegar o primeiro avião pra Europa… pra Áustria!

Renê – Hã?

Tereza Cristina – Tenho esse sonho de viver lá, desde que vi a Noviça Rebelde…

Renê – E a Marcela? Você falou que ela mo…

Tereza Cristina – Ela está viva, Renê. Viva! É isso mesmo que você ouviu. A Marcela morreu/ ressuscitou/ sei lá… Eu sempre achei que ela tinha cara de zumbi…

Renê – Do jeito que você tá falando até parece que não gostou dela ter sobrevivido.

Tereza Cristina – Como é que você pode dizer uma coisa dessas? Eu aqui sofrendo horrores/Eu estava lá, eu vi tudo…

Renê – Não pensa mais nisso…

Tereza Cristina – Nós tínhamos saído do almoço, conversamos horas/ foi uma tarde agradável, divertida… e de repente…

Renê – Nesse país a gente morre assim… é tudo simples, banal…

Tereza Cristina – E pode acontecer a qualquer momento com qualquer um. Eu, você, os nossos filhos. Todos nós estamos correndo perigo! Por isso é que eu quero ir para a Áustria. Hoje!

Renê – Calma, também não é assim.

Tereza Cristina – Eu me recuso a viver nesse faroeste!

Renê – Meu amor, eu sei que o que aconteceu foi trágico, te deixou traumatizada, mas não vai acontecer de novo, assim, na primeira esquina.

Depois, Tereza Cristina é chamada para depor na delegacia e explicar o que aconteceu. Enquanto isso, no hospital, Marcela continua sendo tratada e a enfermeira escuta a vítima falando alguma coisa.  

Enfermeira – Será que você falou alguma coisa?

Marcela – Foi ela… aquela… piranha!

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