Funkeira morre por complicações após lipoescultura

MC Atrevida, nome artístico de Fernanda Rodrigues, morreu 11 dias depois de fazer um procedimento estético em uma clínica, localizada na região da Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Aos 43 anos, a cantora ela realizou uma cirurgia comumente chamada de lipoescultura, na qual se usa o excesso de gordurada retirada de um local do corpo para injetar em outro.

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No caso da artista, ela retirou a gordura das costas e injetou nos glúteos. O caso já está sob investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Por meio de uma live nas redes sociais, Wania Tavares, dona da clínica Rainha das Plásticas, onde aconteceu o procedimento, resolveu se pronunciar antes de esperar a repercussão do caso e, segundo ela, está "tranquila" e irá aguardar o laudo da morte de Fernanda.

“Eu não gostaria de falar agora, eu gostaria de esperar os laudos. Porém, como vai sair na TV, eu já vou explanando porque vocês têm o direito de já saber. Uma MC fez um procedimento de hidrolipo, que é um enxerto de bumbum, na minha clínica, vinha relatando que estava doendo, se sentindo mal, fomos acompanhando o processo."

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Ela ainda reforçou, após confirmar a morte da MC: "Estou sem advogado ainda. Eu estou com a minha consciência supertranquila quanto ao procedimento, que foi feito corretamente”, afirmou. "A gente não coloca nenhuma mistura no bumbum de ninguém. Pelo que entendi, quando foi colocada a gordura, já tinha algo que misturou lá e deu problema. Quem tem algo no bumbum não pode mexer, isso é uma bomba", explicou.

A funkeira teria tido alta no mesmo dia e sentido fortes dores nas costas. Assim, foi levada para o Hospital Municipal Evandro Freire. A Secretaria de Saúde informou que a paciente deu entrada na emergência em 26 de julho com fortes dores.

"A paciente foi encaminhada para UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em estado grave, mas morreu no dia seguinte."

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