Gugu visita túneis do Metrô de São Paulo

O programa Domingo Legal desta semana exibirá uma reportagem exclusiva para mostrar como se constrói um Metrô. Gugu Liberato visitou as obras de expansão da linha 2 e andou pelos túneis das estações Klabin e Imigrantes, previstas para serem inauguradas em março de 2006.

“Há tempos eu havia lido que, hoje em dia, os brasileiros são mestres neste tipo de construção, apesar de a técnica ser internacional. Visitando as obras ficou fácil entender porque os brasileiros são contratados para construir Metrôs em vários países pelo mundo”, contou o apresentador.

Gugu entrevistou trabalhadores de vários estados, sem exceção. Gente que realmente ajuda a construir a imensa metrópole chamada São Paulo. Durante a reportagem, visitou instalações restritas aos funcionários e conheceu com detalhes o Metrô de São Paulo, considerado um dos quatro mais importantes do mundo, com suas 49 estações em operação. Vale registrar que, atualmente, o Metrô transporta mais de 3 milhões de passageiros por dia, em suas 3 linhas.

Os túneis visitados pela equipe do programa foram escavados sob o lençol freático e os trabalhos de drenagem e revestimentos já estão em fase de finalização. Durante a realização da reportagem, Gugu se surpreendeu com os novos métodos usados para a construção dos túneis:

“Ao contrário do que eu imaginava, não existem mais os ‘tatuzões’, aqueles imensos tratores usados para cavar túneis sob as avenidas e edifícios da cidade. Eles foram substituídos por outros equipamentos, pois eram muito mais caros”.

A equipe do Domingo Legal passou uma tarde percorrendo as obras e conversando com trabalhadores e representantes do Metrô.

“O Metrô é um caso a parte na história deste país. Eu mesmo usei muito esse serviço, desde 1975, quando foi inaugurado. Na época, eu trabalhava na Vila Guilherme e ia diariamente da estação Carandiru até o Centro para pegar o ônibus”, relembra Gugu.

Manutenção perfeita

Nos últimos anos, não é raro ver empresas brasileiras vencendo concorrências para construção de linhas subterrâneas em outros países. Em 2002, por exemplo, os Estados Unidos fecharam um contrato de importação de US$ 961 milhões, referente à montagem das carrocerias de 660 carros ferroviários para o metrô de Nova York. Também coube aos brasileiros a construção de 60 trens completos para o metrô de Santiago do Chile. Isso sem falar em contratos para mão-de-obras direta e indireta.

“Mostraremos porquê o metrô de São Paulo é exemplo para o resto do mundo. E não somente em relação à construção, como também em manutenção. Enquanto em Nova York, por exemplo, boa parte dos trens estão pichados, em São Paulo tudo é superlimpo. Se alguém suja ou picha suas dependências, o trem é imediatamente recolhido para reparos. A organização é perfeita, a manutenção também. Acho importante e extremamente interessante  abrir espaço na TV para que o telespectador conheça e tenha orgulho de toda essa estrutura disponível nos transportes públicos”, finaliza Gugu.

A reportagem foi dirigida por Walter Wanderley e será exibida no programa deste domingo, dia 30, à partir das 15h30, no SBT.