Idoso se entrega à polícia, após roubar sapato icônico de famosa atriz de O Mágico de Oz

Um homem de 76 anos admitiu à polícia que foi o responsável pelo roubo do famoso par de sapatos vermelhos, usados pela atriz Judy Garland no icônico filme “O Mágico de Oz”. O item valioso foi roubado do Museu Judy Garland, na cidade natal da atriz, Grand Rapids, Minnesota, em 2005, quase duas décadas atrás. O FBI conseguiu recuperá-lo em 2018, porém, somente esta semana, o mistério em torno do autor do roubo parece ter sido desvendado.

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Os brilhantes sapatinhos usados pela personagem Dorothy do clássico longa-metragem foram roubados em um momento ousado do Museu Judy Garland. O par foi apreendido pelo FBI em 2018, e em maio deste ano, Terry Martin, um homem de 76 anos, foi formalmente acusado de seu desaparecimento.

Em 2015, um fã anônimo chegou a oferecer uma recompensa de US$ 1 milhão (R$ 5.061.900,00) a quem pudesse fornecer informações precisas sobre a localização de um dos quatro pares de sapatos feitos especialmente para as filmagens.

No tribunal de Minnesota, Martin admitiu sua culpa na acusação de roubo de uma obra de arte significativa. Ele está em liberdade aguardando sua audiência de sentença, que ainda não tem data marcada, de acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em Dakota do Norte.

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Ele revelou que usou um martelo para quebrar a caixa de acrílico que protegia os sapatos, que ele acreditava serem feitos de rubis. Porém, ao perceber que as pedras eram de vidro, tentou vendê-los.

Martin disse ao juiz federal em Duluth: “Eu não queria mais nada com eles”. Também não explicou como se desfez dos famosos sapatos, e as condições de seu acordo com a Justiça não se tornaram públicas.

Os promotores recomendaram que Martin, que chegou ao tribunal em uma cadeira de rodas e com um cilindro de oxigênio, não cumpra pena de prisão.

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Os sapatinhos

Os sapatos eram um dos quatro pares que Judy Garland usou no filme de 1939. O Departamento de Justiça os descreveu como “um dos objetos mais notórios da história do cinema americano”. Na época do roubo, os sapatos estavam segurados por US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões na cotação atual), mas seu valor foi estimado em US$ 3,5 milhões (quase R$ 18 milhões).

Após serem recuperados em 2018, sua autenticidade foi confirmada pelo Museu Nacional de História Americana do Instituto Smithsonian, que já detinha outro dos quatro pares originais.

Após o roubo, a polícia de Grand Rapids recebeu diversas pistas, como afirmou o chefe Scott Johnson em 2018: “É mais do que um par de sapatos. É um símbolo duradouro do poder de acreditar.”