Inri Cristo: “Desde criança é a data mais triste pra mim”
Por Redação - 25/12/11 às 10:08
Quando o relógio soar o primeiro minuto da meia-noite do dia 25 de dezembro, muitas pessoas em todo o mundo estarão reunidos celebrando o nascimento de Jesus Cristo. Alguns estarão distribuindo presentes entre si e outros comendo um peru assado na ceia de Natal. Mas há quem conteste esta data e o verdadeiro significado dela.
Inri Cristo, que se autoproclama a reencarnação de Jesus Cristo, afirmou em uma conversa exclusiva com o site O Fuxico que não reconhece o dia 25 de dezembro como sendo a data em que ele teria nascido lá em Belém, na Judeia, ao sul da atual Faixa de Gaza, há cerca de dois mil anos.
O Fuxico: Qual sua opinião sobre a celebração do Natal?
Inri Cristo: Em primeiro lugar, eu não reconheço essa data profana. É uma data comercial, sem querer ofender ninguém! O Natal foi inventado há milênios para comemorar o nascimento de Jesus. O imperador Constantino, em sua grande sabedoria, inventou a data do meu nascimento com fins de comércio. Ele paganizou o cristianismo! Não tem nada a ver com o meu nascimento.
OF: Você não comemora nada neste dia?
IC: Não tenho esse hábito de comemorar. Eu compreendo que é uma comemoração que está implantada e não tenho nada a ver com isso. Desde criança sempre foi a data mais triste pra mim. Por que eu via as crianças pobres sendo humilhadas pelos ricos. Eu via os filhos de ricos ganhando presentes e os mais pobres sem ganhar nada. Veja bem, não sou comunista, capitalista ou partidário. Sou neutro! Eu sou contra o sectarismo sociológico. Para mim, o Natal sempre foi uma festa pagã, comercial. Já está tudo programado há muitos séculos e não dá para mudar. Não comemoro e meus discípulos também não.
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OF: Então o que o senhor faz na virada do dia 24 para 25 de dezembro? Vai dormir?
IC: Sim, eu durmo. [Também faço] as mesmas orações que faço todos os dias. Eu fico olhando tudo o que acontece e me pergunto ‘como conseguiram enganar a humanidade?’. Você já notou que o peru é quem paga o pato no Natal? O peru não tem culpa que criaram o mito que tem de come-lo no nascimento de Deus. É também uma data que praticam a gulodice. Eu tenho testemunhado que nesta data as pessoas que brigaram o ano inteiro, se perdoam e depois brigam outra vez. É um absurdo! É um exercício de hipocrisia! A verdade é essa!
OF: Eu justamente ia lhe perguntar sobre este assunto. Nesta época do ano, prega-se muito sobre paz, fraternidade e amor. O que o senhor diria a essas pessoas que só se lembram disso nesta época?
IC: Como podem pregar a paz nessa época do ano matando tanto peru? Derramando o sangue dele! É uma paz com máscaras! Para poder se divertir com bebida alcoólica, com festas, ficam matando o peru? Falam de paz, fazem as pazes, mas depois volta tudo de novo. Peço ao Pai que faça com que seja breve esse momento de horror. A mídia tem de mascarar a informação sobre tudo o que acontece. No Brasil morre mais gente que qualquer guerra mundial.
OF: No dia 22 de março, dia em que o senhor nasceu, comemora seu aniversário ou o verdadeiro Natal?
IC: Eu particularmente não gosto, mas meus discípulos faziam uma comemoraçãozinha até alguns anos atrás e eles diziam que eu tinha de soprar velinhas. Mas era uma coisa sem sentido! Eu não gosto de comer bolo. Minha dieta é rigorosa, restrita, só como chocolate porque está na minha dieta. Faço o possível para me nutrir corretamente.
OF: Mas e os presentes? O senhor ganha?
IC: Não ganho! Presente é um objeto para entulhar e fazer volume. Temos um protocolo aqui que não devemos ganhar presentes. Às vezes eu ganho um livro que já é outra coisa. Meus seguidores sabem que gosto de estudar, então eles me presenteiam com livros de sociologia, história, filosofia. Só estudei três anos em ensino público e aprendi teologia sozinho. Imagine: se cada seguidor me mandasse um presente como… Deixe-me ver… Um Ipad! Se cada seguidor me desse um Ipad, o que eu iria fazer com centenas disso? Não dá! O que vou fazer? Virar um vendedor disso? Se querem participar da minha causa, contribuam. E se me derem uma gravata Pierre Cardin (nem sei se existe ainda essa marca) ou um sapato de couro? Eu não uso essas coisas…
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OF: E o que o senhor faz com os presentes que recebe?
IC: Um conterrâneo meu, de Santa Catarina, marcou uma reunião comigo, fui atende-lo e me trouxe um peru bonito, todo enfeitado e eu disse que não como o cadáver! Ele ficou sem saber o que fazer e me perguntou o que iria dizer para sua esposa. Eu mandei que voltasse e dissesse a ela que não como cadáver! É claro que abençoei a ele pela boa vontade que teve. Eu não ia fazer nada com o peru.
OF: O senhor prega o vegetarianismo?
IC: Veja bem, tem muitos seguidores meus que comem carne, não sou contra. Eles deixam de comer carne quando tomam consciência porque o animal é assassinado. Não obrigo ninguém. Por exemplo, uma pessoa que fuma eu não a obrigo parar de fumar. Eu ensino e ela para por si só. Se a pessoa deixar de comer carne porque eu digo e ela fosse chamada para ir a um churrasco, cairia na gandaia na primeira oportunidade.
OF: Bom, voltando ao assunto do Natal, o que o senhor aconselharia as pessoas a fazerem neste dia 25 de dezembro?
IC: Já que temos um feriado, temos de pensar no Altíssimo, no meu Pai. Elas deveriam pensar Nele para derramar as bênçãos. Se possível, se afastar do tumulto alguns minutos para pensar como conviver com a família, como ajudar uns aos outros. Deixar de lado a hipocrisia. Para que fazer o bem somente em um dia? Deveria fazer isso todos os dias. Essa é minha mensagem! É preciso raciocinar no que vai fazer antes.
Antes de terminar a simpática entrevista, Inri pediu licença para fazer uma benção especial a todos os leitores de O Fuxico.
“Oh, Pai, Eterno e inefável
Deus infalível, Criador do Universo
Das culminâncias do Teu Reino
Do trono do Teu poder
Do alto do qual Teus olhos temíveis
Tudo descobrem, tudo veem
Abençoe Teus filhos com saúde, luz e justiça
Porque Tua é toda a glória
Para todo o sempre, oh Pai!
Que a paz seja com todos, meus filhos!”
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