Ittala Nandi é avessa à realities na TV
Por Redação - 05/08/13 às 10:00
Tem vezes que a intuição fala mais alto. Se fosse seguir os conselhos do pai, Ittala Nandi talvez não se tornasse atriz. Isso porque ele a educou para estudar Administração de Empresas. Assim, a intérprete da Madame Catherine de Dona Xepa poderia comandar os negócios da família. Mas, mesmo assim, ela decidiu estudar teatro aos 15 anos, quando ainda morava em Caxias do Sul.
"Na cantina do meu pai, tinha a figura do Baco. E, depois, descobri que era também o Deus do Teatro", recorda.
Com 50 anos de carreira, o fundamental para a atriz é a criatividade na hora de interpretar. Ittala coleciona grandes papéis, como a Joana de Direito de Amar, de 1987, e a Loulon Lion de Que Rei Sou Eu?, de 1989. Atualmente, encarna uma personagem bem diferente de tudo que já viveu: uma estilista francesa.
"Tenho um armário pequeno e só com as roupas que uso no dia a dia. A personagem não tem nada a ver comigo", revela Ittala, que estranhou, no início da novela, ao se ver usando sapatos muito altos para interpretar Madame Catherine.
Perfil:
Nome: Ítala Maria Helena Pellizari Nandi Peixoto.
Nascimento: 4 de junho de 1942, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.
Primeiro trabalho na tevê: Clarice, de Melodia Fatal, de 1964.
Interpretação memorável: Paulo Gracindo em O Bem Amado (1973) e Fernanda Montenegro em Riacho Doce (1990).
Atuação inesquecível: Em Vassah – A Dama de Ferro, drama russo que eu reproduzi no teatro.
O que gosta de assistir: Noticiários e programas de reportagem.
O que nunca assiste: Reality show.
O que falta na televisão: Mais produções brasileiras. Agora, está se iniciando e sentia falta disso.
O que sobra na televisão: Reality show.
Ator : Wagner Moura.
Atriz : Bianca Rinaldi.
Com quem gostaria de contracenar: Wagner Moura.
Se não fosse ator, o que seria: Produtora e educadora.
Vilão marcante: Francisco Monserrat, interpretado por Carlos Vereza em Direito de Amar.
Que novela gostaria que fosse reprisada: Gostava muito da primeira versão de Ti-Ti-Ti, de 1985.
Personagem mais difícil de compor: Joana, a louca do sobrado em Direito de Amar, de 1987. Ficava psicologicamente abalada.
Com quem gostaria de fazer par romântico: Com o ator italiano Gian Maria Volonté.
Par romântico inesquecível: Tarcísio Meira e Glória Menezes em Irmãos Coragem, de 1970.
Filme: Roma Cidade Aberta, de Roberto Rossellini.
Livro de cabeceira: O que A Vida me Ensinou, de Frei Betto.
Papel de maior retorno do pblico: Todos os meus personagens.
Mania: Tenho mania de organização.
Humorista: Fábio Porchat.
Autor: Walther Negrão e Walcyr Carrasco.
Diretor favorito: Jayme Monjardim e Alexandre Avancini.
Medo: Não tenho.
Novela preferida: Que Rei Sou Eu?, de 1989. Era um grande divertimento e com maravilhosas interpretações.
Cena inesquecível: As cenas de reconstituição de época em Anos Rebeldes, de 1992.
Papel que você gostaria de fazer: Algum personagem de Shakespare.
Projeto: Estou com muitos projetos: a peça O Diabo e A Avó e uma outra peça sobre a vida de Lou Andreas Salomé.
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