Joana Prado se emociona ao falar dos 19 anos do desaparecimento da cunhada

Por - 09/01/23 às 15:00

joana pradoPriscila Belfort desapareceu em 2004, no centro do Rio de Janeiro. Reprodução/Instagram

Joana Prado foi às redes sociais lembrar que há exatos 19 anos desaparecia a cunhada, Priscila Belfort. A irmã do lutador Vitor Belfort foi vista pela última vez no dia 9 de janeiro de 2004, no centro do Rio de Janeiro.

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“No dia 9 de janeiro de 2004, minha querida cunhada Priscila foi trabalhar e nunca mais voltou para casa. Hoje, dia 9 de janeiro de 2023, completam exatos 19 anos que a gente não tem mais a Pri aqui do nosso lado. Minha cunhada não conheceu os meus filhos”, disse Joana, emocionada.

E seguiu. “Minha cunhada não teve a oportunidade de concluir a faculdade dela, de casar, de ter filhos. A gente não sabe, na verdade, se a Pri tá viva ou se a Pri tá morta. Se ela passa frio, se ela tá feliz ou se ela está lá com o nosso Senhor. A dor é grande. A dor é diária. Eu estou aqui para alertar você que o caso de desaparecimento de pessoas é real”.

Joana prosseguiu em suas palavras dando números de desaparecimentos de pessoas. Falou sobre tráfico humano e que o problema pode estar perto de qualquer pessoa.

Jovita Belfort, mãe de Priscila, também se manifestou nas redes sociais. “Neste dia, em 2004, desabou o mundo na minha vida. Priscila, meu bem mais precioso, desapareceu e até hoje o caso está sem solução. Vivo pela graça de Deus. A média por ano (de desaparecimentos) são de 80 mil no Brasil e 4 mil no Rio de Janeiro”, lamentou.

No dia 5 de dezembro do ano passado, dona Jovita recordou fotos de infância de Priscila, data em que a filha completaria 48 anos.

RELEMBRE O CASO – OSSADAS NO IML

O desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do ex-lutador de MMA Vitor Belfort, ocorrido no dia 9 de janeiro de 2004, ainda é um mistério para a polícia. Naquela data, a ex-universitária foi deixada pela mãe, Maria Jovita Vieira, no trabalho, no centro do Rio de Janeiro, e após sair do escritório para almoçar, sumiu. O caso está parado porque nenhuma prova consistente foi encontrada.

Em 2016, dona Jovita contou sobre o drama da falta de nitrogênio usado para periciar ossadas que estavam paradas desde 2013 no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro.

“Ouvi dizer que faltam R$ 33 mil para a compra de 50 litros do produto. E você não pode fazer exame de DNA em ossos sem nitrogênio. A Polícia Civil diz que uma licitação já foi feita, mas aguarda recurso do governo para a compra do material. O governo diz que não tem o dinheiro. O estado gasta como gasta e tem a cara de pau de dizer que não tem essa quantia ridícula. Mesmo que não haja ossos da Priscila, vai ter de várias outras pessoas”, contou.

Jovita disse que Joana Prado ligou se oferecendo para ajudar, juntamente com demais amigos, com a quantia, mas ela não aceitou.

“Acho que o estado já nos deve tanto… A Joana realmente me ligou dizendo que ela e outros amigos poderiam doar o valor, mas acho isso um absurdo. A gente tem que lutar pelos nossos direitos. Como vítima ainda tenho que fazer isso. Acho uma discrepância para quem já está sofrendo”, comentou ela na época.

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