Johnny Massaro:”A minha geração busca independência e produzir’

Por - 17/11/12 às 10:08

Luiza Dantas/CZN

A carreira de ator é cheia de manhas. Entre uma das muitas armadilhas está a preocupação em ficar rotulado por um papel. Johnny Massaro, o Kiko de Guerra dos Sexos, daGlobo, não temeu que os três anos de seu personagem Fernandinho, de Malhação, o perseguisse ao longo da carreira. O ator considera o tempo na novela infantojuvenil essencial para que o pblico pudesse reconhecer seu trabalho.

"Malhação fez e faz muitas pessoas. Foi muito válido todo o tempo. Muita gente começa lá e não continua. Graças a Deus, estou conseguindo trabalhar'', ressalta.

A escolha pela carreira artística foi uma espécie de tentativa e erro. Assim como muitas crianças, Johnny experimentou diversos cursos extracurriculares, como natação, judô e futebol. Todos sem muito sucesso. O único que conseguiu se firmar por muito tempo foram as aulas de teatro.

"A iniciativa foi mais da minha mãe do que minha. Do teatro já emendei para Floribella na Band e fui ficando na carreira", afirma o ator, que recentemente abriu uma produtora.

"A minha geração busca independência e produzir. Por mais que eu faça novela a vida inteira, quero pode fazer algo que venha realmente de mim", planeja.

Nome: Johnny Jorge Massaro.

Nascimento: 20 de janeiro de 1992, no Rio de Janeiro.

O primeiro trabalho na tevê: Floribella, em 2005, na Band.

Atuação inesquecível: O ator Edwin Luisi na peça Tango, Bolero e Chá Chá Chá.

Interpretação memorável: Meu atual momento.

O que gosta de assistir: Séries como Homeland, Dexter, Downtown Abbey.

O que falta na televisão: Acho que tudo tem seu espaço e seu público, até o que não deve.

O que sobra na televisão: Muita coisa. Essa resposta seria quilométrica.

Ator: James Dean.

Atriz: Glória Pires.

Com quem gostaria de contracenar: Woody Allen.

Se não fosse ator, o que seria: Nunca consegui pensar em uma segunda opção. Só sei o que eu não seria.

Novela preferida: Avenida Brasil, de 2012, da Globo. 

Cena inesquecível na tevê: Quando a Carminha, interpretada pela Adriana Esteves, leva um cuspe da Rita quando criança, vivida pela Mel Maia. 

Melhor abertura de novela: Salve Jorge, da Globo.

Vilão marcante: A Flora, vivida pela Patrícia Pillar, de A Favorita. Ela foi vilã até o final.

Personagem mais difícil de compor: 'Acho que todos tiveram seu nível de dificuldade.

Papel que mais teve retorno do público: O Fernandinho de 'Malhação.

Que novela gostaria que fosse reprisada: A Favorita, de 2008, da Globo.

Que papel gostaria de representar: Moritz, do musical O Despertar da Primavera.

Com quem gostaria de fazer par romântico: Penélope Cruz.

Filme: Os Sinceros, de Heitor Dhalia.

Livro de cabeceira: O Poder do Mito, de Joseph Campbell.

Diretor: Pedro Almodóvar.

Vexame: Não saber responder perguntas pingue-pongue.

Mania: Dormir com a tevê ligada.

Medo: Não gosto de silêncio. Então, tenho medo e tenho que dormir com a tevê ligada.

Projeto: Finalizar Guimba, meu primeiro curta-metragem, e filmar Amarillas, meu segundo curta.

Guerra dos Sexos – Segunda a sábado, às 19:15 h – Globo

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