José Padilha solta o verbo em entrevista polêmica

Por - 10/06/15 às 11:08

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Às vésperas de completar 48 anos, José Padilha decidiu surfar em outra praia. Pegou mulher, filho e rumou para Los Angeles. Estava desanimado com a violência e a situação política do Brasil. Com a ida para os Estados Unidos, iniciou nova rota para longe do que chama de “comédias ruins que dominam o nosso cinema”. Fez o seriado Narcos, sobre a história do traficante colombiano Pablo Escobar, com estreia prevista para agosto no Netflix. É sobre isso – e sobre Hollywood, vergonha, indignação, entre outros assuntos – a entrevista que está nas páginas da Trip de junho.

“Todos os filmes que fiz ajudaram um pouco a falar: ‘Olha, o problema é a polícia’. A polícia é mais problema que o tráfico. Sempre tive uma tendência a me indignar. Se eu vou ao Maracanã e o juiz rouba o Flamengo, eu fico puto da vida.”, disse o cineasta, que não abre mão de um trabalho com viés politizado e cheio e história para contar.

Ao falar de seu novo projeto, o seriado Narcos, ele falou dos pontos positivos da história e se rendeu à atuação estonteante de Wagner Moura, protagonista da história.

“A gente tem uma arma secreta: Wagner Moura [risos]. Queria muito fazer alguma coisa com ele de novo. Além de ser meu grande amigo, ele é um ator incrível, um dos maiores do mundo. Está no mesmo patamar dos melhores de Hollywood e de qualquer lugar do mundo”, destacou o diretor, ao falar da história.

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