Julgamento que Geisy Arruda move contra faculdade é adiado
Por Redação - 30/01/12 às 16:31
Na manhã desta segunda-feira (30), o julgamento das apelações do processo em que Geisy move contra a Universidade Uniban foi adiado. A ex-aluna não acompanhou seu advogado, Nehemias Domingos de Melo, ao Tribunal de Justiça de São Paulo por ter ficado com medo de ser magoada novamente.
Em outubro de 2009, Geisy Arruda era estudante da Universidade Uniban e sofreu bullying dos alunos por usar um vestido rosa curtinho. As lembranças da loura ainda são latentes na memória e machucam a ex-aluna, mesmo que alguns pensem que ela apenas tenha se aproveitado da oportunidade para ficar famosa.
Em conversa com O Fuxico, Geisy confessa que as más recordações ainda a deixam abalada.
“A Uniban me deu visibilidade, mas não sou famosa. A universidade quer transformar a vítima em culpada. Isso tudo é algo que ainda me magoa. Me machucou muito! Quando mexo com isso ainda me dói. Este foi o pior dia da minha vida.”
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“Eu falei que não iria ao julgamento e me criticaram. Eu estava com medo de ir ao julgamento porque se eu fosse iriam tentar me atingir, mas mesmo não tendo ido fiquei chateada com tudo o que não aconteceu lá. Da última vez que eu fui, o advogado da Uniban foi apelativo e pediu para eu cantar a música da Regininha [dos Inimigos da HP], da qual eu fiz um clipe, e que fala ‘Regininha, safada, eu to ligado que você não vale nada. Que pilantra e vigarista, vacilou, agora eu to na pista’. Ele fala que a pessoa só pode pedir indenização por danos morais se ela tiver moral. Acho que eles não gostam muito de mim.”
Procurado, o advogado de Geisy Arruda explica que um dos desembargadores responsáveis pelo caso, Rosa Maria de Andrade Nery, pediu que o caso fosse tirado de pauta. Ele explica que após o pronunciamento oficial de ambas as partes, a relatora pediu o adiamento de sua resposta.
“A relatora, que trouxe o voto pronto, pediu ao presidente da sessão que retirasse o voto de pauta porque ela ia reavaliar. Não sabemos qual era o voto. Ela achou que precisava reaver alguma coisa.”
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Sobre o valor da indenização, Nehemias diz que estão pedindo o total de R$ 1 milhão para a Universidade Bandeirantes, mas eles somente liberaram o montante de R$ 40 mil. O advogado reclamou com a justiça, pois o valor não é justo pelos danos causados à sua cliente.
“R$ 40 mil não faz nem cosquinha no bolso da Uniban. Este é um prêmio para eles. A universidade gastou R$ 500 mil para divulgar uma nota ofensiva na capa da Folha de S. Paulo e numa reportagem em horário nobre da Record. Ela gastou um dinheiro para divulgar o que ninguém precisava saber. A Uniban foi omissa [quando ocorreu o bullying] e errou pela segunda vez ao divulgar as notícias. Agora a desembargadora pode assinar a decisão do juiz na íntegra, dizer que a indenização é maior ou menor ou simplesmente dizer que a Uniban é inocente.”
Para finalizar, Nehemias diz que ainda não sabe quando o novo julgamento será marcado e nem tem previsões de quando irá acontecer.
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