Julio Oliveira: ‘A orientação sexual das pessoas não deveria causar interesse’

Por - 14/10/14 às 13:19

Ag News

Júlio Oliveira conquistou o público como o Peixinho, em Sangue Bom, e já tem data para voltar à dramaturgia. Pelo menos, são os planos. Ele está na lista de atores reservados para Lady Marizete ou Babilônia – Rio de Janeiro, que começam no primeiro semestre de 2015.

Enquanto o retorno à TV não acontece, o moço fica nos palcos dos teatros pelo Brasil e estreia a peça Garotos, em São Paulo, para a temporada de final de ano."É uma peça que conta a história do desenvolvimento de alguns meninos. Todas as coisas da adolescência, orientação sexual, drogas e adolescência são discutidas!", adianta durante entrevista a OFuxico, empolgado com o projeto, que já foi montada no Rio de Janeiro.

E por falar em sexualidade, o artista de 24 anos ainda destacou a importância da atuação para diminuir o preconceito contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transgêneros no Brasil. "Enquanto artista, eu acho essencial que nós tenhamos um papel de divulgar a realidade em que essa população vive, porque sofrer preconceito não é nada legal e uma sociedade que ainda comete esse tipo de discriminação precisa de muita educação!", conclui.

No entanto, usar sua imagem para colaborar não significa invadir a vida pessoal que o jovem tem longe das câmeras. "O trabalho de atuação não tem nada a ver com minha vida. Eu não preciso ser gay pra viver um gay ou usar drogas para interpretar um dependente químico!", pontua.

Sobre atores que realmente acabam relacionando a carreira com a militância, Julio é incisivo: "Tem que ter muita certeza disso e não ser uma pressão da mídia, como já aconteceu com alguns atores!", defendeu.
 

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