Juma tá on: Alanis Guillen é indicada a prêmio internacional; relembre a novela
Por Redação - 23/09/23 às 16:00
Alanis Guillen acaba de anunciar que foi indicada ao “Septimius Awards Festival”, prêmio internacional marcado para ocorrer em Amsterdã, na Holanda, em 26 de setembro. Ela concorre na categoria de “Melhor Atriz Americana” pela sua atuação como Juma Marruá no remake de “Pantanal”. Também disputam a estatueta Tainá Müller, Débora Nascimento, além de Ana de Armas, Valentina El Harizi, Nancy Rose, Stacey Weckstein e Benita von Sass.
No Instagram, Alanis chegou a festejar a indicação.
“É com muita alegria que venho dividir com vocês essa indicação como Melhor Atriz Americana por Juma em Pantanal no “Septimus Awards Festival” que acontece em Amsterdam!!! Muito feliz em ver esse trabalho reverberando pelo mundo e por poder estar ao lado de grandes artistas nessa jornada. Agradeço ao @septimiusawards pela indicação, a @tvglobo e todos os colegas que construiram esse Pantanal juntos!”, escreveu.
Bruna Marquezine, Cristiana Oliveira, Guito, Roger Gobeth, Fernanda Nobre, entre outros colegas de profissão deixaram comentários de parabéns para a jovem, na postagem.
Bastidores de Pantanal
No remake de “Pantanal”, Alanis vivia par romântico com Jove, papel de Jesuíta Barbosa. Nos bastidores, os atores viviam grudados o que, na época, gerou burburinho de affair.
Em 8 de outubro de 2022, a trama, que parou o Brasil e conquistou ótima audiência, chegou ao último capítulo e emocionou o público.
Na época, Alanis chegou a escrever um texto de despedida.
“Viver o Pantanal com todo esse Brasil. Poder ter (re)contado essa história. Obra. Rimos, choramos, cantamos, lutamos, berramos e amamos juntos. Celebremos. Fomos. Somos. Seremos. Meu mais profundo OBRIGADA!”, disse na ocasião.
O elenco contou com nomes como Marcos Palmeira, Dira Paes, Juliana Paes, Osmar Prado, Murilo Benício, Isabel Teixeira, Juliano Cazarré, entre outros.
Cristiana Oliveira, que viveu Juma na primeira versão, chegou a elogiar a atriz.
“Pequena, hoje eu tenho certeza que você vai sentir a mesma coisa que senti quando me despedi da Juma em 1990. Emoção, saudades, gratidão, amor, identificação, respeito… Agora é sua vez. Sabe que desde o início estive com você, e sabia que iria fazer a sua Juma do seu jeito, com a sua personalidade, sua identidade, sua sensibilidade e sabedoria. E você a fez. Brilhantemente, no seu ritmo, no seu entendimento e inteligência. A Juma é a Juma… ela escolhe as intérpretes dela. E nos escolheu. Obrigada Juma! Por ser tão especial e mágica! E nos ensinar tanto”, escreveu Cristiana.
VELHO JOVENTINO
No tronco central dessa jornada, repleta de dramas familiares e conflitos, está a história do velho Joventino (Irandhir Santos) e seu filho, José Leôncio (Renato Góes / Marcos Palmeira). A lida como peão de comitiva os levou para o Pantanal, onde Joventino aprendeu a lição mais importante de sua vida: que a natureza pode mais do que o homem. Ao confiar o seu destino nas mãos da natureza, o peão compreende que nada se conquista através da força, ou no laço, como ele acreditava. Nascia, assim, a lenda do maior peão de toda aquela região. Joventino ficou afamado por trazer os bois selvagens, os ditos marruás, no feitiço. Porém, foi logo após essa compreensão que Joventino desapareceu sem deixar rastros, deixando o filho, José Leôncio, sozinho à espera de seu pai.
José Leôncio segue no comando da fazenda e, em uma viagem ao Rio de Janeiro, conhece Madeleine (Bruna Linzmeyer / Karine Teles), com quem se casa. Os dois se mudam para o Pantanal onde nasce Jove (Jesuíta Barbosa). A passagem de Madeleine pela fazenda, porém, é um caos. Com saudade da vida urbana e da mordomia da mansão de seus pais no Rio de Janeiro, a jovem não se acomoda àquela sina de solidão que é ser mulher de peão.
Com o marido sempre em comitivas, ela se vê obrigada a conviver com Filó (Leticia Salles / Dira Paes), funcionária da casa a quem pouco conhece e nada confia. A verdade é que Madeleine não entende bem a relação de Filó com José Leôncio, tão pouco a relação dele com Tadeu (Lucas de Oliveira Santos/ Gustavo Corasini/ José Loreto), filho de Filó e afilhado do patrão. O que Madeleine não sabe é que José Leôncio e Filó tiveram um envolvimento, no passado, durante as viagens do peão.
Madeleine foge do Pantanal levando Jove, ainda bebê, de volta para a mansão da família Novaes. O menino cresce longe do pai, que se viu incapaz de brigar pela guarda do filho. José jamais deixou de cumprir suas obrigações legais, enviando fielmente uma quantia excepcional de pensão mensal, sem se dar conta que onde sobra dinheiro, falta o afeto. Jove cresce acreditando que seu pai havia morrido, enquanto o pai, sem saber da mentira criada pela ex-mulher, não procurava o filho, acreditando ter feito o melhor ao se afastar de vez de Madeleine.
Na ausência de Jove, o fazendeiro encontra em Tadeu um herdeiro, mais do que para as suas terras, para os valores e tradições de sua família. Com a partida de Madeleine, Filó revela a José Leôncio que Tadeu é seu filho. Apesar da alegria dos três – em especial de Tadeu -, a informação é guardada por eles à sete chaves. De forma que, da porta para fora, Tadeu segue apenas como afilhado do patrão, o que lhe dói profundamente.
Duas décadas se passam marcando a mudança de fase na novela. Jove descobre que seu pai está vivo e vai à sua procura. É desse encontro e de sua enorme expectativa, embalados por uma festança para todo o povo da região da fazenda, que começam os grandes conflitos entre os Leôncio. Embora desejem profundamente viver a relação entre pai e filho, José Leôncio e Jove são confrontados por um abismo de diferenças comportamentais e culturais, inaceitáveis aos olhos um do outro. Não bastasse isso, o rapaz ainda precisa lidar com o ciúme de Tadeu, que carrega no peito o vazio de não se sentir um “legítimo Leôncio”. Amado, mas não reconhecido. Para completar a confusão familiar, em determinado momento todos são surpreendidos com a chegada de um terceiro filho para disputar o amor e a admiração deste pai: José Lucas de Nada (Irandhir Santos) chega à fazenda por obra do destino e descobre ali os laços familiares que nunca teve.
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