Kennedy Alencar é contra a obrigatoriedade do diploma de jornalismo

Kennedy Alencar é um jornalista experiente e tem em seu currículo entrevistas importantes com grandes políticos brasileiros, além de personalidades de nossa sociedade. Ele conquistou grande sucesso com seu programa na RedeTV!, o É Notícia, e até ganhou uma nova atração na casa, o Tema Quente.

Além disso, ele é colunista da Folha.com e também faz comentários semanais na rádio CBN. Por acumular vários trabalhos, ele não acredita que o mercado para o jornalista esteja saturado. Kennedy até acha que haja uma carência de profissionais.

“O mercado do jornalismo não é saturado, é dinâmico. Em Brasília procuramos profissionais para trabalhar e tem uma carência. Acho que a primeira coisa é fazer o que gosta e, se fizer isso, em qualquer profissão acho que terá uma chance maior de fazer uma boa carreira”.

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O jornalista acredita que os profissionais da área precisam estudar mais e se especializar para cumprir com os requisitos que o mercado exige.

“Acho que tem de procurar se preparar. Eu vejo que muitas vezes que tem jornalistas que não sabem escrever direito e dou a dica de ler mais jornais, se informar e aprender a escrever para se comunicar. De qualquer forma, acho que o principal é fazer o que gosta”.

Obrigatoriedade do diploma

No dia 17 de julho de 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por oito votos a um, que é inconstitucional a obrigatoriedade do diploma em curso superior específico para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. A emenda causou grande discussão entre a classe, mas a lei continua válida até hoje.

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Kennedy Alencar, que possui o diploma pela Universidade Metodista, também não é defensor da obrigatoriedade do certificado para os jornalistas. Ele conclui que a formação tenha de ser obrigatória para profissões que exijam especialização.

“Eu fiz faculdade de jornalismo, sou defensor dessas faculdades, mas não acho obrigatório ter um diploma para ser jornalista. Acho que a obrigatoriedade é um privilégio ou uma obrigação legal que acho que não se aplica ao jornalismo. Ela não é uma profissão que exija um grau maior de especialidade, como a medicina. Eu gostei de fazer, acho legal, mas não sou a favor da obrigatoriedade”, finaliza.

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