Lázaro Ramos relembra personagem Priscila, no palco

Na despedida da temporada que durou dois anos e meio da peça Surto, Lázaro Ramos fez uma participação especial revivendo a personagem Priscila, que o tornou conhecido do grande público no humorístico Sexo Frágil.

Também deram um canja, os humoristas Leandro Hassun e Marcius Melhen, de Zorra Total. O encontro desses artistas com o quarteto que forma o grupo Os Surtados aconteceu na noite de domingo, dia 2, no Teatro dos Quatro, que fica no Shopping da Gávea, zona sul do Rio.

“A Priscila me acompanha há cinco anos. Nasceu no teatro, na peça Mamãe Não Pode Saber, e depois foi parar na televisão também pelas mãos do João Falcão, que já havia me dirigido no palco”, resume Lázaro.

Apesar de ter um lado cômico exacerbado e da facilidade de representar vários personagens, Lázaro diz que não se sente preparado para encarar um espetáculo solo, como acontece atualmente com Luís Miranda, que apresenta, também no Rio de Janeiro, a peça 7 Conto.

“Não sei se tenho coragem de, sozinho em cena, tentar seduzir as pessoas como o Luís Miranda está fazendo, brilhantemente”.

A dupla Hassun e Melhen também arrancou gargalhadas da platéia, ao interpretar um esquete do espetáculo Nós na Fita, que apresenta nas noites de segundas-feiras no Teatro das Artes, do mesmo Shopping da Gávea. Eles ensinaram os caminhos da pedra a Lázaro Ramos, dizendo para o ator arrumar um parceiro, até ganhar coragem de se apresentar sozinho em um espetáculo de esquetes.

Como se tornou comum depois que o grupo Os Surtados virou cult na noite carioca, vários famosos prestigiaram a despedida do quarteto. Entre eles, Gustavo Falcão, protagonista do filme A Máquina, o ex-BBB Jean Willys e Vladimir Brichta, que foi o primeiro a “pagar bundinha” no Surto, conforme lembrou o ator Wendel Bendelach, que é do elenco fixo. Os outros que pagaram esse mico foram: Bruno Garcia e Bruno Gagliasso.

Vladimir deixa uma mensagem para Os Surtados: “Vida longa ao grupo e a outros que estão se firmando no teatro. Foi um prazer enorme participar, mas aquela vez foi suficiente. O grande sucesso de Surto, acredito, é o fato de o quarteto saber transgredir sem ser grosseiro”.

Taís Araújo também estava na platéia. Ela conta que perdeu o número de vezes que assistiu ao espetáculo.

“Adoro surtar! Vi várias vezes e me arrependo de não ter feito uma participação. Feliz foi o Lázaro, que repetiu a dose por duas vezes. A Priscila que ele interpretou no Surto, apesar de ser uma personagem conhecida, sempre tem novidades e acaba me surpreendendo e, claro, me matando de rir”, afirma a mulher de Lázaro Ramos.