Ana Hickmann: “Quando ponho uma coisa na cabeça, não há quem tire”!

Por - 03/04/06 às 10:22

Divulgação

Dona uma de uma beleza estonteante e uma simpatia sem igual, Ana Hickmann é o destaque da Revista Nova deste mês. Top model consagrada, empresária milionária, apresentadora de tevê promissora aos 25 anos, Ana abre o jogo e conta que batalhou para chegar ao patamar que se encontra no momento.

Além disso, a modelo conta como conseguiu trocar o manequim 46 pelo 36, e fala ainda sobre o complexo de altura.

Quem vê Ana Hickmann hoje, não imagina que, aos 12 anos de idade, ela tinha 1,75m de altura e, por comer compulsivamente, trajava roupas do tamanho 46. Certo dia, ao se olhar num espenho, Ana decretou o fim de seus quilinhos extras e começou a praticar basquete. Com o emagrecimento, ela passou a se gostar mais e, em seguida, numa viagem a São Paulo, encontrou seu destino.

“Acompanhei as meninas a uma agência, e pediram para falar comigo também. Eu disse: Gente, não sou modelo! Não tenho nem roupa para isso! Só tênis, calça jeans e um monte de camisetas!", conta. “Mas, eles insistiram em tirar uma foto. E, no terceiro dia de São Paulo, sugeriram que eu ficasse”.

Diante das dificuldades familiares e de tal oportunidade, Ana não pensou duas vezes e aceitou no ato. “Nem voltei a Santa Cruz, para pegar minhas roupas”, lembra.

Nem só na carreira profissional deu certo. Meses depois, Ana Hickmann conheceu Alexandre, seu marido. “Quando bati os olhos nele, tive certeza de que era o homem da minha vida. Mas, ele não me dava a mínima. Até que tomei a iniciativa e o beijei”, diverte-se.

Depois de morar em Paris e Nova Iorque, a bela voltou ao Brasil e foi convidada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim para ser colunista de moda de seu programa Domingo Espetacular, na Record. Ela ganhou um quadro no Tudo a Ver e, em meados de 2005, foi convidada para apresentar o matutino Hoje em Dia, ao lado do jornalista Brito Jr. e do empresário Eduardo Guedes.

Casada e a vida profissional definida, Ana resume sua trajetória: “Para trabalhar em Paris, precisava ser emancipada. Já ia completar 17 anos e a solução foi casar. Trocamos as alianças no civil e reunimos os amigos num camarote do Clube B.A.S.E., antiga balada de São Paulo. Para financiar a viagem, o Alê vendeu seu equipamento de DJ. Uma prova de amor e tanto: deixar o sonho de ser DJ de lado, para me ajudar. Já passamos por muitas provas de amor. Ele até chegou a ficar incomodado com o fato de eu colocar dinheiro em casa. Mas falei: Se você não estivesse na minha vida, jamais conseguiria fazer tudo sozinha. Ele toca a parte do licenciamento, dos produtos, lida com as empresas. Não tem aquela coisa de ‘Eu trabalho para a minha mulher’”, explica.

Ana não se contenta com um mais ou menos: “Quando ponho uma coisa na cabeça, não há quem tire! Se quero de um jeito e a pessoa faz de outro, sem me dar uma boa explicação… nossa! Fico brava. Não tenho medo de arriscar, mas sou pisciana com ascendente em virgem: perfeccionista até dizer chega”.

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