Letícia Spíller faz documentário com comunidade indígena

Por - 13/05/06 às 17:40

Divulgação / TV Globo

Enquanto não volta para a telinha – seu último trabalho foi como a vilã Vivian, de Senhora do Destino, em 2003 –, Letícia Spiller atua atrás das câmaras do cinema.

Com um grupo de amigos, a atriz realizou um documentário sobre a Comunidade Ashaninka, índios que vivem no Acre, na fronteira com o Peru. O que a atriz não imaginava é que o Vale do Juruá, onde fica a reserva extrativista dessa tribo, viria a ser escolhido como locação da minissérie de Glória Perez: Amazônia, de Galvez a Chico Mendes.

“A concepção do documentário, que deve se chamar A Escola da Floresta, foi minha e agora estamos em fase de edição. Acho que dentro de dois meses o filme estará pronto”, cita a atriz.

Comunidade Ashaninka

A Comunidade Ashaninka vive no Acre, na fronteira com o Peru e, apesar dos problemas que enfrenta, é considerada um exemplo de conservação e uso sustentável dos recursos naturais, além de seus membros serem exímios artesãos. A Comunidade tem suas terras demarcadas desde 1991, no município de Marechal Thaumaturgo, região do Alto Juruá, mas enfrenta constantes ameaças de invasão de madeireiros.

Minissérie também grava no Juruá

O Juruá, conforme OFuxico antecipou com exclusividade, foi uma dos locais escolhidos por Glória Perez e o diretor Marcos Schechtman para servir de locação da minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes. A data prevista para a estréia de mais uma minissérie de Glória, que já assinou dois grandes sucessos nesse formato – Hilda Furacão e Desejo – é janeiro de 2007.

Do ponto de vista econômico, o Acre pode ser dividido em dois grandes pólos: o vale do Juruá, cujo centro comercial fica na cidade de Cruzeiro do Sul no noroeste do estado, e o vale do Acre, com sede na capital, Rio Branco, no sudeste do estado.

No vale do Juruá reside cerca de 30% da população acreana, a maioria na zona rural. A região permanece bem preservada e abriga a Reserva Extrativista do Alto Juruá e o Parque Nacional da Serra do Divisor, onde se localiza a nascente do rio Moa, o ponto mais ocidental do Brasil, na fronteira com o Perú. O número de reservas indígenas ali é significativo. O transporte fluvial concentrado nos rios Juruá, Tarauacá, Embirá e Moa, tem importância vital – sobretudo entre novembro e junho, quando as chuvas deixam intransitável a BR-364, rodovia que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul.

Mais industrializado e com agricultura mais produtiva, o vale do Acre responde pela maior parte da borracha e os alimentos produzidos no estado, com destaque para a mandioca, o arroz, o milho e a fruticultura. Essas informações constam no site www.portalbrasil.net/estados_ac.

 

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