Ludmilla sobre Anitta: ‘Só quero distância e mais nada’

Ludmilla concedeu entrevista ao Ela, do jornal O Globo, e soltou o verbo a respeito das desavenças com Anitta. As cantoras se distanciaram no passado por conta da composição da música Onda Diferente.

"Ela passou a vida me tachando de inferior a ela. Teve uma época em que me chamava de ‘projetinho de Alcione’, como se isso fosse uma ofensa. Mas mal sabe ela que a Alcione é uma das minhas maiores referências. Ela é uma pessoa muito ardilosa, manipuladora. Só quero distância e mais nada", disse.

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Ainda na entrevista, Ludmilla falou das polêmicas com seus clipes Onda Diferente e Verdinha.

"Estou na plantação de uma hortaliça e sou tida como traficante. Quando artistas brancos fora do funk abordam o assunto diretamente, ninguém critica. Aí, você consegue enxergar que existe racismo no Brasil. Tenho, aliás, dois processos correndo na Justiça por causa dessa polêmica. No clipe de ‘Onda diferente’, a erva estava bem no meio da cena e não houve essa confusão. São nesses momentos que eu coloco muita coisa em xeque. A gravadora, inclusive, não me deixou lançar ‘Onda’ sozinha", acrescentou. Questionada sobre se é a favor da legalização da maconha, Ludmilla ressaltou a importância do debate. "Passou da hora de esse assunto estar em pauta no Brasil. Isso precisa, sim, ser conversado e abordado com muito cuidado e atenção", afirmou.

A vida pessoal também não ficou de fora e Ludmilla falou do amor pela esposa, Brunna Gonçalves: "Paguei para ver ao assumir meu amor pela Brunna. Perdi algumas coisas porque você sabe o quanto a galera é preconceituosa, mas acabei ganhando outras. E ser a gente mesmo não tem preço.”

Sobre religião, ela não quis se enquadrar em padrões: "Não sou evangélica ou católica. Acredito em Jesus Cristo. Não estou generalizando, mas muitas igrejas acabam expulsando as pessoas por causa de roupas ou por quem elas escolheram amar. Minha célula (grupo de pessoas que se reúne para realizar atividades como o estudo da Bíblia, entoação de hinos ou cânticos e oração) é para essa gente que não se sente acolhida no templo, mas quer estar próxima de Deus. Todo mundo é bem-vindo, mas não permito celular ou que perturbem meus amigos famosos. São minhas regras."

A legalização da maconha também foi tema do papo: "Passou da hora de esse assunto estar em pauta no Brasil. Isso precisa, sim, ser conversado e abordado com muito cuidado e atenção."

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