Luisa Sonza revela detalhe das ameaças de morte e pânico em avião

Por - 12/05/22 às 02:18

Luisa Sonza revela detalhes de ameaças de morte e pânico de celularLuisa Sonza revela detalhes de ameaças de morte no Saia Justa, do GNT. Foto: Reprodução

Participante do ‘Saia Justa’ do GNT nesta quarta-feira, 11 de maio, Luisa Sonza falou de como o ódio da internet se tornou real em sua vida. Que a cantora acumula haters em suas redes sociais não é novidade, mas isso extrapolou as telas e se tornou uma realidade na vida da cantora durante a pandemia. Ela falou a respeito.

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Depois de revelar ao público o que acontecia com sua vida e as redes sociais em meados de 2021, a artista declarou que a atitude foi uma forma de ‘sobrevivência psicológica’. Luisa ainda contou que os remédios e a terapia deixaram de fazer efeito e passou a ter medo de morrer.

Foi uma questão de sobrevivência psicológica. Eu não sabia mais o que fazer. Minha mente não aguentava mais, a terapia não fazia mais efeito, os remédios não faziam mais efeito. Eu estava com medo de não sobreviver”.

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Em seguida, ela contou o caso de seu Réveillon, quando se isolou de grandes festas e viagens, mesmo assim continuou sendo atacada. A intérprete de “sentaDONA” lembrou como rolaram os ‘ataques marítimos’.

“Eu aluguei um barco para passar a virada com alguns amigos. Eu fui para o meio do mar e mesmo assim as pessoas passavam, no meio do mar, nadando, de jet ski, me xingando”, lamentou.

Astrid Fontenelle, Sabrina Sato, Larissa Luz e Luana Xavier não esconderam o espanto com a história. Mas, o mais intenso ainda estava por vir, quando Luisa contou das ameaças de morte e as consequências.

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PÂNICO

Luisa Sonza lembrou o começo da retomada do trabalho após a pandemia, quando iria participar da gravação de um programa de TV, mas uma situação a impediu de embarcar num avião e seguir viagem. A artista ainda ressaltou que esse foi uma das primeiras viagens que fez com seu segurança, já resultado do medo que passava por estar em público.

Quando eu ia para a minha primeira viagem de avião depois de ter ‘voltado mais ou menos, depois da pandemia’. Eu estava no avião, foi aí que eu passei a andar com segurança, porque eu estava com ameaças de morte”

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Em seguida, Luisa disse que um dos homens que a ameaçava já tinha seu endereço e o de parentes da artista, que vivem no Rio Grande do Sul.

“Aquela [ameaça] estava séria mesmo. O cara me mandava foto de arma, sabia meu endereço, o da minha família toda. Virou um caso sério. E a pessoa era do lugar para onde eu estava indo”, lembrou.

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Ainda durante a participação no Saia Justa, a cantora contou o caso de quando entrou num avião e não conseguiu decolar, porque imaginou que poderia ser atacada por um homem. Ela saiu do local com ajuda de uma aeromoça, porque não conseguia andar.

“Eu entrei no avião e tinha um cara me olhando feio. Eu comecei a ter uma crise de pânico. […] Eu comecei a pensar ‘esse cara vai me matar’. Eu comecei a ter uma crise de quase não conseguir andar. Uma aeromoça até me ajudou a sair do avião”, ressaltou.

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Contudo, diferente do que a diva pop imaginou, ela não teve uma ‘crise de pânico’. De acordo com sua terapeuta, foi um caso de pânico real.

Depois, a minha terapeuta me falou: ‘Você não teve uma crise de pânico. Você teve pânico do que você estava vivendo!’”

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RECUPERAÇÃO

Para contornar toda a situação, ela destaca de onde veio seu principal apoio. Por estar isolada devido à pandemia de Covid-19 no país, a artista não conseguia visitar sua família e ficou, de certo modo, distante de sua base. Por isso, a equipe que trabalha com ela foi seu maior ponto de equilíbrio para superar a situação.

“A minha equipe foi uma família nessa época para mim. Eu estava longe da minha família, por causa da pandemia. E a minha equipe ficou comigo esse tempo todo. Eles foram como a minha família e viveram tudo isso comigo. Eu estava extremamente frágil”, explicou.

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Depois de tudo isso, a cantora resolveu ‘falar’ a respeito do tema com seus seguidores. Para ela, foi uma forma de esclarecer que, apesar de parecer, enfrentar toda essa onda de ódio não é fácil.

Foi nessa época que eu resolvi falar com as pessoas que não está tudo bem: ‘Não é bom, não está tudo bem, nunca esteve tudo bem. Sempre foi horrível, sempre foi difícil. Por mais que eu finja, não é fácil. Não é nada fácil’”

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Por fim, a cantora ainda revelou um de seus traumas depois de tantos anos lidando com as ondas de ataque e contornando o que conseguia com terapia, medicamentos e o apoio das pessoas próximas:

“Sabe de uma coisa que não consigo? Vibrar celular. Não pode ter barulho de vibrar o celular, porque eu acho que é uma crise, que está acontecendo alguma coisa”.

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