Marcius Melhem revela detalhes do Tá No Ar em entrevista

Em uma recente entrevista para à Revista Malu, o ator Marcius Melhem revela os próximos passos de sua carreira e do humorístico da TV Globo, já que agora faz parte do curadoria dos programas dessa vertente da emissora carioca. 

"Esse lugar de cuidar do humor da TV Globo, olhar como um curador que fica recebendo projetos, conversando com as pessoas, é um lugar de muita responsabilidade. É procurar ser o mais generoso e sincero possível com os projetos que chegam. Não dá para fazer tudo, mas é fundamental olhar nos olhos das pessoas e conversar. Uma das condições ao assumir esse cargo foi que eu não deixasse de ser um criador, pois eu também quero participar da criação", contou o ator. 

Após seis temporadas, o Tá No Ar (2014), chega ao fim. Porém, na web, muitos fãs lamentam o final do programa. Por isso, Melhem afirma que é preciso ter uma renovação. 

"Chega uma hora que tem que acabar. O Tá no Ar surgiu como uma novidade muito grande, depois ele se manteve e se mantém com um frescor, coisas novas, acompanhando as loucuras desse país. A gente poderia fazer por mais uns dez anos, mas estamos com novas ideias. Se a gente não tira do ar uma coisa que está resolvida, a máquina não começa girar. Tem que criar um buraco naquele espaço para a TV Globo começar a girar em função da nova ideia e a próxima ideia é muito boa", revelou Marcius. 

"O que eu posso dizer é que a gente está definindo o formato ainda, que está sendo criado pela redação do Tá no Ar e traz ainda mais gente, porque é um projeto maior, tanto de minutagem, quanto de encrenca. É uma grande loucura!", completou. 

Desde 2014, o Tá No Ar é conhecido por possuir um humor que também fala de política. Marcius conta que dentro da TV Globo eles têm liberdade para colocar o assunto em pauta.

"A gente tem responsabilidade, mas a liberdade é total. O que a gente faz é ter unia discussão muito ampla sobre como dizer, da forma mais protegida possível", revelou. 

Sobre as dificuldades de fazer humor nos dias atuais, Marcius revela o principal ponto.

"Eu acho que é jogar junto, não é competir. Acho que os talentos podem jogar aqui e lá, como por exemplo o Choque de Cultura que a gente trouxe. Nosso acordo é que eles continuem existindo lá fora”, contou Marcius. 

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