Matthew McConaughey quase largou a profissão

Pouco a pouco novas revelações vão surgindo, extraídas da nova autobiografia de Matthew McConaughey. E o ator contou uma das passagens que escreveu no livro, durante entrevista com Oprah Winfrey em seu programa da Apple TV+, The Oprah Conversation, dizendo que quase deixou de atuar para ser um guia ou líder de orquestra sinfônica. 

O astro de Hollywood considerou desistir de sua profissão como ator quando tentou se afastar das comédias românticas e tentou algo mais sério, enquanto tinha uma variedade de carreiras em mente. 

Ele admitiu à Oprah: "Eu pensei em outras carreiras, pensei em ser técnico de futebol do colegial, líder de orquestra sinfônica, guia, professor. Não queria voltar."

Mas Matthew afirma que depois de muitas tentativas e muito pensar, ele percebeu que devia continuar em sua carreira, pois sabia que viriam grandes recompensas mais tarde. 

"Do mesmo jeito que fiquei na Austrália por um ano, era isso. E comecei a entender que quanto mais difícil ficava, melhores seriam as recompensas do outro lado… 'Fica nisso, não puxa o paraquedas, McConaughey'", disse. 

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Vítima de abuso

Matthew McConaughey tem feito várias revelações sobre sua vida em sua nova autobiografia Greenlights, e uma das mais dramáticas foi revelada esta semana com o lançamento do livro: ele foi abusado sexualmente aos 18 anos. 

Na publicação onde revela suas memórias, ele contou: 

"Ganhei algumas cicatrizes ao longo deste capítulo da minha humanidade", começa, antes de listar as coisas mais cruéis pelas quais passou. 

"Fui chicoteado até minha bunda sangrar por fazer uma tatuagem de Cracker Jack quando tinha dez anos", contou. 

"Um homem abusou sexualmente de mim quando eu tinha dezoito anos, quando caí inconsciente na traseira de uma caminhonete". 

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O ator também escreve: "Fui chantageado para fazer sexo pela primeira vez quando tinha quinze anos. Eu tinha certeza de que iria para o inferno por fazer sexo antes do casamento. Hoje, tenho certeza de que espero que não seja o caso." 

Em Greenlights, McConaughey reflete sobre sua vida pessoal e sua carreira, compartilhando as ideias (conhecidas como greenlights) que adquiriu ao longo do caminho. 

Outros tópicos discutidos no livro incluem a prisão do ator em 1999 e a morte de seu pai em 1992.