Michael Jackson compra terras numa ilha do Bahrain

Por - 16/11/05 às 12:32

Fotomontagem

Pelo jeito, Michael Jackson não está tão falido conforme dizem. O astro pop americano investiu US$ 1,5 milhão na compra de duas villas na ilha de Amwaj, criada pelo homem, no Bahrain,  país da Ásia.

O cantor escolheu a afastada propriedade na ilha exclusiva, que é habitada principalmente por pessoas muito ricas e que contém restaurantes de alto luxo, hospitais privados, campos de golfe, parques, uma hípica e um ancoradouro de barcos caríssimos, para fixar residência. Ele deixou os EUA definitivamente, depois de seu julgamento por pedofilia, no qual foi considerado inocente, indo refugiar-se na Arábia Saudita.

Rashid Bin Abdulrahman Al Khalifa, um oficial do ministério da informação, no entanto, já avisou que o cantor não conseguirá a cidadania do país, porque isso não é uma coisa fácil no Bahrain, mesmo para Michael Jackson.

Características do Bahrain

Bahrain é um pequeno país formado por uma ilha, situada no Golfo Pérsico, entre os litorais do Iran, Qatar e Arábia Saudita. O seu sistema de governo é a monarquia parlamentar, tendo um rei como chefe de Estado e um primeiro ministro como chefe de governo.

A religião praticada por 100 entre 100 barenitas é o islamismo, e seis vezes ao dia o país pára, a fim de que seus cultos e rezas sejam realizados. O comércio todo fecha e existem alto-falantes por toda a ilha, onde são entoados os cânticos e orações para que todos possam acompanhá-los.

Embora fiéis a sua religião, os barenitas são menos fanáticos que a grande maioria de seus vizinhos. Lá, as mulheres podem trabalhar e até dirigir, mas se vestem com o tradicional “abaia”, uma roupa que cobre todo o seu corpo, inclusive o rosto. As estrangeiras (existem muitas no Bahrain) vestem roupas ocidentais, mas devem ter o cuidado de não mostrar as pernas.

No Bahrain, o fumo e a bebida são liberados, e as boates recebem um sem-número de turistas árabes, que vão desfrutar os prazeres das companhias femininas.

A capital do país é Manama (ou Al Manamha, em árabe) e, muito embora a moeda local, o Dinar Bahraini, tenha valor superior ao dólar americano (cada Dinar vale cerca de  US$ 2,66), o Bahrain é um país pobre perto de seus vizinhos. Além da extração de petróleo, a principal fonte de renda é a produção e exportação de pérolas. Existem fazendas submarinas de ostras para suprir a necessidade do mercado internacional.

Dez anos atrás, o país não era tão rico, mas depois que foi construída a ponte que liga a ilha à Arábia Saudita, sua economia cresceu violentamente. A ponte tem 26 km de extensão e, durante os dias de semana, leva-se de 40 a 50 minutos para atravessá-la. Durante os finais de semana, a ponte fica intransitável, já que os árabes querem se divertir no Bahrain.

As temperaturas no verão alcançam a casa de 50ºC e é impossível permanecer nas ruas. Mesmo com umidade que beira os 80%, chove apenas duas vezes por ano no local. Nos últimos anos, o Bahrain tem concorrido diretamente com Dubai como principal ponto de turismo e centro de negócios no Oriente Médio, e é justamente por isso que os barenitas investiram tanto para trazer a F1 a seu país. Foram gastos mais de US$ 150 milhões para a construção do novo circuito de Sakhir.


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