Desaparecimento de Priscila, irmã de Vitor Belfort, pode ser esclarecido

Por - 16/11/05 às 11:52

Divulgação

Um novo capítulo do desaparecimento de Priscila Vieira Belfort, irmã do campeão de vale-tudo Vitor Belfort, foi manchete de jornais cariocas desta quarta-feira, dia 17.

O diretor da Divisão Anti-Seqüestro (DAS), delegado Fernando Moraes, está na captura de dois novos suspeitos que podem esclarecer o sumiço da universitária, ocorrido em 9 de janeiro de 2004, e que a polícia trabalha com a possibilidade de Priscila estar morta. Apesar de saber das investigações policiais, Jovita Vieira ainda tem esperança de encontrar a filha com vida, conforme declarou ao jornal Extra. Em janeiro de 2006, fará dois anos que a moça desapareceu, misteriosamente, no Rio.

O delegado Fernando Moraes esclarece que, nos dois anos de investigação, a DAS trabalha com a hipótese de homicídio, porque não foi caracterizado o seqüestro, uma vez que nunca foi pedido resgate. Ele acredita que, com a prisão de duas pessoas – cujos nomes são mantidos em sigilo – o caso poderá ser esclarecido.

A mãe de Priscila confirma que já foi comunicada da possibilidade da morte da filha, mas continua entregando nas mãos de Deus a solução positiva do caso.

“Acho que isso (o desaparecimento) é pior que a morte, mas a vantagem da minha vida hoje é ser cristã. Já sofri muito com tudo isso, só que não quero ficar reclamando com Deus. Prefiro recuperar minhas forças com Ele. De fato existe a possibilidade de ela estar morta, mas tudo o que se falou até agora não se confirmou. Então prefiro esperar”, disse Jovita Vieira ao jornal.

Desaparecimento

Priscila Vieira Belfort, de 29 anos, desapareceu no dia 9 de janeiro de 2004, após sua mãe tê-la deixado na porta da Secretaria de Esportes, no centro do Rio, onde trabalhava como secretária. Nesse período, a família fez vários apelos e chegou a oferecer uma recompensa de R$ 10 mil para quem desse informações sobre o paradeiro da jovem.

Nesses quase dois anos que Priscila está desaparecida, foram computadas cerca de 500 denúncias sobre suspeitos e prováveis locais onde o corpo da universitária estaria, segundo Zeca Borges, coordenador do Disque-Denúncia: (21) 2253-1177.  


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