Paolla Oliveira: ‘Quem cultiva mágoa não joga no meu time’

Paolla Oliveira,em entrevista ao Jornal Extra deste domingo (19), falou um pouco de sua personagem Paloma, em Amor à Vida, do namoro como ator Joaquim Lopes que começou em 2011 e sobre maternidade.

"Se mocinha for ser uma pessoa honesta, bom caráter e que tenha sangue nas veias, eu sou uma mocinha, sim. Mas quem tem sangue nas veias, como eu, acaba sendo vilã às vezes. Hoje, por exemplo, eu fui vilã no trânsito. Não estava muito simpática, não", disse.

Sobre sua personagem, Paolla diz:

"Eu fui e sou muito feliz com a Paloma, é uma uma personagem de muitos conflitos. Houve momentos em que o público estranhou, principalmente quando ela desconfiou do amor de Bruno (Malvino Salvador). É uma mocinha diferente, não convencional, faz com que o público às vezes sinta raiva e, momentos depois, volte a amá-la. É bom chegar ao fim e ver as pessoas torcendo pelo casal".

As emoções de uma mãe que se perde da filha por algum tempo foi totalmente trabalhada por Paolla para a trama de Walcyr Carrasco.

"Batalhei para alcançar esse sentimento e fui muito feliz, venho de uma família muito maternal, as mulheres são muito presentes e eu tenho uma relação forte com a minha mãe, então, de alguma forma, foi fácil encontrar esse sentimento. Tenho vontade, sim, de ter filhos, só não sei quando", afirma.

Mas o jeito doce da atriz pode ser mudado de uma hora para outra, como todo ser humano. Paolla contou à publicação o que a tira do sério:

"Não é por que a gente é uma coisa que não pode ser outra. Falta de respeito, gente mal educada e que não assume o que faz… Tudo isso me irrita. Eu sempre dou o meu melhor e busco o melhor dos outros também".

Quando decidiu ser atriz, Paolla enfrentou a resistência de seu pai. Mas foi sua mãe que a levava a testes escondido sem contar alguns outros momentos difíceis vividos pela atriz. Isso não fez com que Paolla guardasse mágoas:

"Não me apego aos momentos difíceis. Quem cultiva mágoa não joga no meu time. A vida é para se levar pra frente. Eu tenho muitas histórias do meu passado, acho que daria uma boa mocinha da vida real. Levei muito não, andei muito de ônibus, de metrô, demorei a aceitar a minha beleza, fora as coisas familiares, que não vêm ao caso falar. Eu não imaginava onde iria chegar".

O marido, Joaquim  Lopes, se derrete em elogios à sua amada:

"A gente está cada vez melhor, que venha ainda mais amor. Estou muito orgulhoso do trabalho que ela fez. Ela me surpreende cada vez mais. É a pessoa que mais merece no mundo o que está acontecendo com ela. É uma mulher tão generosa. Quando a pessoa é generosa e delicada como ela é, recebe isso de volta. Não tem jeito".

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