Patrícia Marx se derrete pela namorada e faz declaração de amor
Por Flavia Cirino - 18/05/23 às 19:05
Desde que assumiu a homossexualidade, Patrícia Marx vive livremente o amor. A cantora de 48 anos aproveitou o 17 de maio, Dia Internacional Contra a Homofobia, para se declarar à namorada.
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Em suas redes sociais, a ex-integrante do grupo infantil Trem da Alegria, expressou seu amor pela arquiteta Renata Pedreira, com quem posou sorridente.
“Te amo tanto… Minha parceira, namorada e mulher. Obrigada por existir e alegrar meus dias!”, escreveu Patrícia.
Renata comentou na publicação: “Te amo, minha linda!”. A cantora prontamente respondeu: “Eu que te amo primeiro.”
A cantora assumiu sua homossexualidade em junho de 2020, ocasião em que tornou pública a relação com Renata: “Sou lésbica com muito orgulho! Estamos juntas, eu e o meu amor, Renata”, escreveu.
FILHO FOI O PRIMEIRO A SABER
Mãe de Arthur, de 23 anos, fruto de sua relação com o produtor musical Bruno, Patrícia Marx contou que o filho foi a primeira pessoa para quem ela revelou o romance, algo novo na vida da artista, que nunca havia se relacionado antes com uma mulher.
“O meu meio sempre foi muito gay, colorido, e sempre encarei com muita naturalidade. Meu filho também conviveu com esse meio durante um tempo. Agora ele tem 21 anos e a namorada dele… E foi a primeira pessoa com quem eu falei, que me acolhei muito amorosamente, e era a pessoa mais importante que eu precisava dizer: ‘olha, essa sou eu agora”, revelou a cantora.
Ícone infantil nos anos 80, Patrícia destacou ainda que vive, desde então, uma sensação de liberdade:
“É libertador. Mas estou vivendo essa emoção aos poucos, porque até então, eu vivi essa relação sem falar para ninguém, era uma coisa que ninguém sabia. Resolvi falar por falar, no dia do meu aniversário, que é no Dia Mundial do Orgulho LGBTQI+. Era muita coincidência, um sinal do universo falando: agora vai”
Ela ainda enfatizou que o público recebeu com normalidade e afeto. E ressaltou que, pelo fato de sempre ter se relacionado com homens, teve dificuldades em assumir o relacionamento por medo e preconceito.
“Foi uma coisa tão bonita e especial, o amor que eu recebi. Me senti tão acolhida por todos da comunidade. Foi bem difícil, e eu imagino que é um caminho ainda difícil pra se assumir, porque eu mesma tive que resolver isso na análise, tive que tentar entender, porque eu tinha muito medo, tinha aversão, preconceito, todas as coisas que o mundo heteronormativa te diz: ‘olha, isso é errado, é feio, engraçado, uma coisa estranha’. Aquilo não passava. Eu falava: ‘não deve ser uma coisa anormal’. Aí eu encontrei uma pessoa, que é a minha primeira namorada, e eu vivo uma coisa que é inédita pra mim. É totalmente inédito. E ao mesmo tempo, resolvendo vários traumas de coisas do passado. Eu não nasci assumindo uma postura homossexual”.
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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino