Polícia Civil prende sequestradora de Marcelinho Carioca

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na última sexta-feira, 21 de junho, 12 suspeitos acusados de operarem uma central de golpes em um condomínio de alto padrão na cidade de Igaratá, no interior de São Paulo. Entre os detidos, com idades entre 22 e 30 anos, está Eliane Lopes de Amorim, apontada como sequestradora do ex-jogador Marcelinho Carioca.

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Os suspeitos utilizavam tecnologia de comunicação via satélite e se passavam por funcionários de banco para enganar as vítimas. A investigação começou após vizinhos denunciarem movimentações suspeitas no imóvel.

De acordo com testemunhas, os moradores chegavam e saíam com notebooks, fones de ouvido e outros equipamentos eletrônicos. Assim sendo, agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) monitoraram a área e, ao perceberem a atividade suspeita, entraram na residência quando o portão se abriu.

Como a sequestradora de Marcelinho foi detida

Eliane Lopes de Amorim, uma das detidas, já era conhecida das autoridades. Indiciada no ano passado, ela participou do sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e de sua amiga Taís Alcântara de Oliveira, ocorrido em dezembro de 2023.

Relembre o que aconteceu com Marcelinho Carioca

Na época, Eliane relatou à polícia que estava desempregada e havia emprestado sua conta bancária a um amigo para um “negócio”. Ela nega ter recebido qualquer valor.

Seis suspeitos não resistiram à abordagem e permaneceram no local. Outros tentaram fugir pelos fundos, mas se machucaram ao pular o muro e acabaram capturados posteriormente. Os feridos receberam atendimento médico antes de irem para a delegacia.

Na residência, a polícia encontrou 12 notebooks, 18 celulares, cinco fones de ouvido e três veículos. Nos computadores, os investigadores descobriram uma planilha com nomes de vítimas, além de roteiros de orientação para aplicar os golpes. Um dos agentes, entretanto, ligou para uma das vítimas, uma juíza de 76 anos do Rio de Janeiro, que informou ter perdido quase R$ 50 mil para os golpistas.

Os 12 suspeitos foram levados à 5ª Delegacia Patrimônio, no Deic, onde permanecem presos. O caso está registrado como furto, associação criminosa, desobediência e apreensão de objetos. A Justiça, contudo, marcou para 2 de agosto o julgamento dos acusados pelo sequestro de Marcelinho Carioca.