Príncipes William e Harry falam da mãe, Diana, pela 1ª. vez

Por - 13/08/17 às 14:00

Reprodução

No próximo dia 31 se completarão 20 anos da morte da Princesa Diana. por conta da data, Lady Di tem sido relembrada neste mês.

A emissora SIC exibiu no Jornal da Noite de quinta-feira (10) Diana, a nossa Mãe, realizado pela Oxford Films para a iTV e HBO, e foi um momento exclusivo da SIC para Portugal.

No documentário de 48 minutos, os filhos da princesa, William e Harry, falam publicamente sobre o fato de terem crescido sem a mãe.

Como era a princesa Diana na intimidade? Que vida dava aos filhos, mesmo na pior fase do seu casamento? O impacto do divórcio dos pais e a chegada da notícia da morte da mãe são algumas das perguntas que foram respondidas pelos príncipes.

Ao longo do documentário foram reveladas fotos inéditas, além de vídeos caseiros onde a Princesa do Povo, ainda criança, dança ao lado do irmão hoje o Conde Spencer.

O filme começa com William e Harry numa das salas do Palácio de Kensington, onde viveram com a mãe. Eles abrem o álbum de família compilado pela própria Diana. Ali estão imagens da curta vida da princesa ao lado dos filhos e estes trazem à memória as referências da mãe, morta aos 36 anos de vida.

A morte da Princesa Diana chocou o mundo, é certo, mas roubou, sobretudo, a oportunidade aos filhos de crescerem ao lado dela, que sempre foi divertida, corajosa e, acima de tudo, a melhor companhia de dois rapazes que ainda tinham tanto para lhe mostrar.

William tinha 15 anos e Harry 12 quando Diana perdeu a vida num túnel em Paris, quando fugia de paparazzi. 

“São poucos os dias em que não penso nela. O 20º aniversário da sua morte é uma data oportuna para relembrar tudo o que ela tinha de bom e espero mostrar um lado dela que as pessoas não conhecem”, começa dizendo William.

Harry recorda a última vez que falou com a mãe: ela estava em Paris e foi por telefone que o filho ouviu a sua voz.

“E depois: ‘Harry, a mamã está ao telefone’. Certo. Era a minha vez. Lá fui eu, peguei no telefone e era ela, me ligando de Paris. Não me lembro do que eu disse, mas do que me lembro é de lamentar para o resto da vida, a brevidade do telefonema e, se eu soubesse, que era a última vez que ia falar com a minha mãe, teria dito muito mais coisas".

Harry relembra o sorriso da mãe.

"Ela sofria muita pressão do cargo público. ter de fazer o que ela fazia, trabalhar comas instituições como ela travalhava. Isso implicava em ter um escape. Acho que ela vivia muito a vida dela principalmente a vida particular, conosco. Aquele lado divertido surgia quando estava conosco. A nossa mãe sempre foi uma verdadeira criança Quando me pedem um exemplo de como ela era divertida, só consigo ouvir a gargalhada dela dentro da minha cabeça. Aquela gargalhada solta, em que a cara dela irradiava felicidade pura".

William falou sobre a perseguição da imprensa que Diana enfrentava.

"Há 20 anos as pessoas ficariam chocadas com o que acontecia. Acho que foi uma industria que perdeu completamente o rumo, o sentido da decência e do que era apropriado. ela era a Princesa de Gales e mãe. Não e parece que ser perseguida por 30 sujeitos em motos que lhe impedem a passagem, que lhe cospem e gritam com ela que a provocam para reagir e chorar em público, para conseguir uma fotografia não me parece apropriado. Infelizmente, todas as vezes que ela chorava era por ausa da intromissão da imprensa. Eu e Harry tivemos isso como lição: nunca os deixe se aproximar muito, porque depois é difícil afastá-los. Temos que manter limites, porque ultrapassá-los podem causar muita dor e problemas".

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