Professora argentina comenta sua atuação no Supernanny, do SBT

Por - 21/11/05 às 09:17

Segundo matéria publicada pelo jornal O Globo, a protagonista do reality show Supernanny, do SBT, nunca trabalhou como babá, mas entende de crianças como poucas. Trata-se da argentina Cris Poli, de 60 anos, escolhida pela emissora por causa de sua formação acadêmica.

A professora, segundo a publicação, tem mais de 30 anos dedicados à educação infantil. Na versão brasileira do reality show inglês, ela vai ajudar as famílias a pôr na linha as crianças mal comportadas. O programa estréia em 2006, no canal de Silvio Santos.

”Há regras e limites que devem ser respeitados. A idéia é estimular as crianças a cumpri-las. Quando isso acontece, elas recebem prêmios e recompensas. Mas, o não cumprimento traz conseqüências”, disse Cris ao jornal.

A professora, que antes não havia feito tevê,  já gravou dois episódios com famílias paulistas. Segundo ela, os problemas das crianças eram basicamente os mesmos. A educadora garante que não foi difícil enquadrá-las com suas normas de disciplina, porque os pais, desesperados, colaboraram bastante.

Cris é casada, tem três filhos adultos e três netos pequenos. Seus métodos já foram testados em casa e ela garante que deram certo. Sua teoria é a seguinte: pais que não tiveram limites na infância, não sabem impô-los aos filhos.

”Quando os pais estabelecem uma rotina e um padrão, a criança se encaixa e fica feliz”, prescreve.

A versão Nanny brasileira mora em São Paulo há 30 anos e diz que não conhecia o programa Supernanny, até ser contratada pelo SBT. Após assisti-lo, ela achou seus métodos parecidos com os de Jo Frost, a babá que protagoniza as séries inglesa e americana. As duas se baseiam na criação de regras e de uma rotina para as famílias.

Formação

Graduada em educação pelo Instituto Nacional Superior del Profesorado en Lenguas Vivas Juan Ramón Fernandez, de Buenos Aires, capital da Argentina, e em letras inglês-português pela USP, Cris dá aulas de inglês para crianças de sete e oito anos, numa escola bilíngüe na capital paulista. Na Argentina, foi professora em vários colégios.

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