Relembre os figurinos de Êta Mundo Bom, da Globo

Por - 27/04/20 às 14:36

Divulgação/TV Globo

Uma novela cheia de elegância, com os trajes dos anos 1940 faz parte de Êta Mundo bom, novela que será reprisada no Vale a Pena er de Novo a pafrtir desta segunda-eira (27),substituindo Avenida Brasil.

Escrita por Walcyr Carrasco com direção de Jorge Fernando, a trama foi ao ar, originalmente, de18 de janeiro a 26 de agosto de 2016.

Saiba tudo sobre a história de Êta Mundo Bom

 

Saiba tudo sobre figurino e caracterização da novela!

Na grande São Paulo dos anos 1940, muitas mulheres se inspiravam nas divas do cinema para se vestir. A figurinista Beth Filipecki criou peças confeccionadas com renda,  georgette e cetim para o figurino de algumas personagens que vivem na Capital. Nas roupas das dançarinas do Taxi Dancing e nas das vilãs Sandra (Flávia Alessandra) e Ilde (Guilhermina Guinle), além dos tecidos modernos, ela lança mão das cores “quentes”, como verde, violeta e vermelho. Os modelos dos vestidos são bem trabalhados: levam decotes, sobreposições e várias camadas de tecido nas saias.

Saiba sobre o autor de êta Mundo Bom

 

Já no núcleo da fazenda do interior de São Paulo, onde boa parte da novela acontece, os moradores são os típicos “caipirões”. Em seu vestuário, predominam tecidos como algodão e viscose, e as peças de roupas são feitas com materiais antigos, reaproveitados, para dar a sensação de muita vivência. Os tons passam pelo marrom, terra e alaranjado.

A empresária Emma, interpretada por Maria Zilda, exige uma inspiração a mais da equipe. A personagem tem uma loja de roupas e traz para o Brasil o estilo “sportswear” americano, bem diferente da moda europeia que era usada na época. “Nesse período que se aproxima da década de 50 começam a chegar calças com bolsos aparentes, cintos e outros elementos que traduzem o cotidiano da mulher que trabalha. Essa personagem tem o compromisso de trazer algo mais contemporâneo. A personagem da Flávia Alessandra também traz a modernidade, mas através da cópia das revistas, uma tradição que as brasileiras sempre tiveram”, compara Beth. Nos homens, quem mais foge do padrão é o vilão Ernesto, papel de Eriberto Leão, que usa ternos brancos de linho, e o detetive Jack, vivido por Davi Lucas.

Relembre direção de Jorge Fernando em Êta Mundo Bom

O figurino de Pancrácio (Marco Nanini) também é bastante inusitado. O personagem, um professor de filosofia desempregado, usa vários disfarces para pedir esmolas nas ruas.

    
As equipes das áreas de Figurino e Caracterização trabalham sempre juntas. O visual das mulheres que se arrumam de forma mais moderna e ousada para a época terá sobrancelhas arqueadas, olhos delineados e com rímel. Os batons e esmaltes têm cores fortes, como vermelho e rosa shock. Nos cabelos, elas usam badoches – rolos na lateral, marca dos anos 40 –, ondas largas ou penteados com as pontas viradas para cima.

Quem são os personagens de Êta Mundo Bom

 
Para as personagens que se arrumam de forma mais clássica, a maquiagem é básica e leve, com tons nudes e bem naturais, e os penteados, mais simples.   
 
A maquiagem das mulheres da fazenda é apenas corretiva, pois elas não tinham acesso a esses produtos.

Os homens da década de 40 usavam gomalina no cabelo – espécie de gel – e o que os diferenciava era a forma de pentear os fios – para o lado, para trás ou partido ao meio. O “bon vivant” Celso (Rainer Cadete) e o detetive Jack (Davi Lucas) ousam mais no visual usando topetes. Já Ernesto adere ao bigode.

Saiba sobre a cenografia de Êta Mundo Bom

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