Renato Cariani presta depoimento na Polícia Federal, após investigação
Por Redação - 18/12/23 às 13:45
Renato Cariani foi um dos nomes mais pesquisados na internet, nos últimos dias. Isso porque o influenciador fitness foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal por uma suposta ligação de sua empresa, que fica em Diadema, com o tráfico de drogas.
No início da tarde desta segunda-feira, 18 de dezembro, Cariani esteve na Polícia Federal para prestar depoimento. Ao entrar na delegacia, eu disse que falaria com a imprensa ao deixar o local.
Dias atrás, Cariani já foi às redes sociais falar do assunto algumas vezes, mas fez um vídeo de pouco mais de 30 minutos para explicar o funcionamento de sua empresa, a relação com o empresário Fabio Spinola, e informações veiculadas na imprensa. Veja:
O Caso
O influenciador fitness Renato Cariani foi alvo da Polícia Federal iniciou na manhã desta terça-feira (12). As autoridades realizaram uma operação contra o tráfico de drogas e o desvio de um produto químico usado na produção de crack.
O principal alvo foi a empresa Anidrol, indústria química que fica em Diadema, na Grande São Paulo, e tem Cariani com um dos sócios.
Com 7 milhões de seguidores só no Instagram, o influenciador teve um pedido de prisão feito pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, mas que foi negado pela Justiça.
Segundo informações da polícia, 18 mandados de busca e apreensão forma cumpridos, sendo 16 em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Paraná.
Na casa de outro suspeito da operação, Fabio Spinola foram encontrados mais de R$ 100 mil em espécie. Ele seria o intermediador entre a indústria química e os produtores da droga.
O grupo é suspeito de desviar toneladas de um produto químico para produzir entre 12 e 16 toneladas de crack. A operação é realizada em conjunto com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO do MPSP) de São Paulo e a Receita Federal.
A investigação começou em 2022, após uma empresa farmacêutica multinacional avisar a Polícia Federal de que foi notificada pela Receita Federal sobre notas fiscais faturadas em nome dela com pagamento em dinheiro não declaradas. O problema é que ela não reconhecia nem o produto e nem os depositantes.
A partir daí, foi identificado que o grupo emitiu e faturou notas em nome de três empresas grandes de forma fraudulenta: AstraZeneca, LBS e Cloroquímica entre 2014 e 2021.
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