Ricky Tavares aproveita folgas de José do Egito para treinar kart

Por - 02/03/13 às 17:04

Pedro Paulo Figueiredo/ Carta Z Notícias

Ter um espírito competitivo pode fazer a diferença na prática de esportes. Ricky Tavares, que já treinou jiu-jitsu, capoeira e judô, sabe bem disso. Mas, hoje em dia, o ator, no ar como o personagem-título de José do Egito, alia a vontade de se superar com a diversão. Combinação que encontrou no kart.

Desde que foi convidado para participar do Desafio dos Artistas, competição de kart entre famosos que abre o Desafio Internacional das Estrelas, com pilotos consagrados, Ricky passou a frequentar o Top Kart Indoor, na Barra, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele já havia brincado de pilotar um kart algumas vezes. Mas agora está empenhado nos treinos com mais afinco.

"Resolvi treinar para não fazer feio. Acabou que gostei e agora vou sempre", anima-se.

Mas os treinos, em sua maioria, acabam se tornando uma grande brincadeira. Isso porque Ricky, geralmente, combina de ir ao kart com um grupo de amigos formado por cerca de 9 pessoas. Às vezes, até sua irmã, a também atriz Juliana Xavier, participa. Dessa forma, o clima descontraído prevalece.

"O bom é que é tudo entre amigo. Se bater, não tem problema", simplifica.

A bateria da qual o grupo participa dura, em média, 20 minutos, sendo quatro deles para definir a posição de largada. Os 16 restantes são dedicados à competição.

"Eu tenho saído sempre em segundo, mas isso faz parte", confessa, aos risos, antes de constatar uma evolução em sua performance nas pistas.

"Já dei uma melhorada. A situação era crítica", reconhece. 

O fato de ter carteira de motorista poderia até ajudar Ricky em seu desempenho no kart. Mas o ator garante que dirigir um carro de passeio é completamente diferente. Primeiro, porque o kart não tem embreagem. É controlado apenas pelo acelerador e freio. Sem falar que é preciso lidar com a instabilidade do carrinho.

"Se você fizer uma curva muito fechada, não pode frear muito porque perde tempo; nem acelerar muito, senão o carro roda. Acho que essa é a maior dificuldade. Não só para mim, mas para todo mundo", avalia.

Em qualquer treino, Ricky precisa vestir o traje específico do kart, composto por um macacão, luvas, capacete e ainda uma proteção de pescoço e outra de costela. Nada fresco para os dias quentes que fazem no verão do Rio de Janeiro. Mas o ator tira de letra.

"É tranquilo, é mais para proteger do calor do motor, se acontecer alguma coisa. Esquenta um pouquinho, dá para dar uma suada", constata.

Ricky jamais precisou contar com a proteção que a roupa oferece.

"Nunca aconteceu nada. É todo mundo brincando mesmo", afirma.

Fora das pistas, ele dedica a maior parte de seu tempo às gravações de José do Egito, que acontecem desde julho de 2012. Para dar conta de encarnar o primeiro protagonista da carreira, Ricky se preparou durante dois meses. Participou de um workshop com o preparador de elenco Sergio Penna, leu a bíblia e livros, assistiu a filmes e teve contato com o idioma hebraico.

"É tudo muito diferente: o modo de falar, de agir…", enumera.

Além disso, gravou, durante 15 dias, algumas sequências no deserto do Atacama, no Chile, local que apresentava as características necessárias para representar Israel no período em que se passa a história. A oportunidade de viver o personagem-título na fase jovem da minissérie – e todas as experiências inerentes ao pacote – veio através de teste.

"Fico meio receoso porque é a primeira vez que faço um papel principal, um personagem importante. Não que os outros não tenham sido. Mas esse, para mim, como profissional, tem um peso maior", pondera.

Rick Tavares aproveita folgas de José do Egito para treinar kart

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