Rodrigo Santoro: A voz de quem chora o luto com a Covid-19
Por Redação - 13/05/20 às 06:00
Uma voz chegou como forma de desabafo, ensinamento e homenagem. Rodrigo Santoro usou sua rede social para fazer algo que emocionou e levou muitos à uma grande reflexão: um vídeo, onde reverencia os artistas brasileiros que morreram por causa da Covid-19.
A pandemia que assola o mundo levou de nós, brasileiros, artistas de várias áreas, como o querido artista plástico, escritor e educador Daniel Azulay, que fez parte da infância de muitas pessoas, hoje com a faixa de seus 50 anos, com a sua Turma do lambe-Lambe; a incrível atriz Daisy Lúcidi, o músico Ciro Pessoa, o cantor e compositor Aldir Blanc, entre tantos outros. Sem contar os que morreram indiretamente neste momento de isolamento necessário, como o caso do ator Flávio Migliaccio e do cantor e compositor Moraes Moreira.
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Cenas de filmes foram usadas por Santoro, no decorrer do vídeo, mostrando com tamanha sutileza, a dor de se despedir, pouco a pouco, da arte, de grandes professoras, cada um na sua área, num momento tão terrível e incerto que estamos vivendo, com a contaminação mundial feita pelo novo coronavírus. Os filmes se entrelaçavam no texto de Santoro, com tamanha maestria.
Para muitos, estes artistas que se foram são apenas um número, apenas uma estatística. Outros, até mesmo do mundo artístico, sequer se manifestam, se pronunciam sobre seus colegas de trabalho.
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Mas Rodrigo Santoro representou muito bem toda a classe artística e até mesmo nós, meros fãs que acompanhamos e nos divertimos, ou nos emocionamos com os trabalhos produzidos e interpretados por gente que dá voz à pessoas do mundo comum.
“Esses filmes representam parte da identidade brasileira. Não caberiam todos aqui. Foram feitos por nós para que o mundo pudesse testemunhar. Artistas, técnicos, produtores, músicos que cuidam das trilhas, enfim, tantos brasileiros contribuindo para escrever a nossa história ao longo do tempo. E isso ninguém vai poder apagar. São a nossa herança, assim como ‘a esperança equilibrista’ de Aldir, o ‘ficou tudo lindo de manhã cedinho’ de Moraes, as palavras precisas e potentes de Rubem, o sorriso terno de Daisy, as aventuras intrépidas do Tio Maneco (Flávio querido), o som de Ciro, as obras de arte ‘só para baixinhos’ de Azulay… e os que ainda seguem fazendo o que é belo e potente no nosso país", diz o texto que legenda o vídeo de Santoro.
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O mundo está mudando
Atitudes e vídeos como este, de Rodrigo Santoro, nos acordam para o mundo do entretenimento, que nos traz muito mais que riso ou choro: a reflexão de cultura, a vida como ela é transportada parta a tela da TV ou do cinema. Um aprendizado para que a gente possa repensar e praticar algo que, ultimamente, está fora da casinha de muitos que olham apenas para a ganância de ter mais e mais a cada dia.
A Covid-19 ainda é uma incógnita para o ser humano. Não há uma medicação correta, não há vacina. O que há é o desespero do ser humano, alguns por não quererem contrair ou alastrar a doença, outros porque não aceitam e não concordam com o isolamento social… O fato é que, este momento nos apresenta um vírus, algo tão minúsculo, visto apenas através do microscópio, que está mostrando às pessoas, gigantes aos seus olhos, quanto é possível causar um estrago mundial na vida. E mais que isso, alertando para quantas mudanças o ser humano pode aproveitar e repensar.
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Hoje, com a maioria das pessoas em quarentena, já se pode ver mares limpos, florestas retomando o fôlego depois de anos e anos de queimadas e desmatamentos, animais se reaproximando do seu habitat, sem o medo de que, a qualquer momento, armados até os dentes, desalmados homens retomem os postos que não são seus e recomecem a destruição, em troca de moedas valiosas. E esses mesmos homens se esquecem que, sua última morada será exatamente ali, no fundo de um lugar cavado na terra.
Que haja mais “Rodrigos Santoros” por todas as partes do nosso planeta.
Daniel Azulay morre vítima do coronavírus
Coronavírus: como a doença afetou o mundo dos famosos
- Ao redor do mundo a cada dia aumenta o número de casos de celebridades afetadas pelo Covid-19
- Preta Gil contraiu o vírus depois de cantar no casamento de Marcela Minelli, irmã de Gabriela Pugliesi.
- Fernanda Paes Leme e a própria Gabriela e sua irmã Ornella Minelli. também foram infectadas no casamento.
- Programações de TV, produção e estreias no cinema e várias turnês e grandes eventos já foram cancelados.
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Famosos se mobilizam ao redor do mundo fazendo doações para combater a pandemia.
Nota do editor: essas informações eram precisas no momento desta publicação. Continuamos a atualizar nossa cobertura de coronavírus à medida que aprendemos mais. Navegue com frequência em nosso site para obter as informações mais atualizadas.
Estrelas de Hollywood, atletas e membros da realeza representam um pequeno número dos mais de 1.000.000 de casos de coronavírus registrados em todo o mundo até o momento. Dada a rapidez com que o novo vírus se espalhou, são muitos os famosos que se declararam infectados, incluindo Tom Hanks, que foi a primeira celebridade a divulgar seus resultados positivos nos testes, o Príncipe Charles, além dos brasileiros Di Ferrero, Preta Gil, Dinho Ouro Preto, Leandro Lehart, Felipe Simas, entre outros. O primeiro ministro britânico Boris Johnson foi o primeiro líder mundial a contrair o vírus. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, “o coronavírus se espalha principalmente de pessoa para pessoa ”, com sintomas que variam de febre, tosse e falta de ar.
Lollapalooza é adiado por conta do coronavírus
O nome coronavírus tem sido bastante pronunciado ultimamente. Ele foi “batizado” dessa maneira porque tem sua estrutura em formato de coroa. O vírus causador sofre mutações espontâneas e aleatórias, por isso ainda não há uma medicação certeira para combater a doença.
Saiba tudo sobre o coronavírus
Uma das prevenções mais eficazes contra o COVID-19 é lavar bem as mãos, incluindo dorso, embaixo das unhas e antebraço, usar álcool gel nos mesmos lugares, imediatamente após a lavagem. O álcool gel forma uma camada protetora e o vírus não resiste a ele, portanto, não consegue se fixar na superfície do corpo. Assim, evita-se de levar o vírus à mucosas.
Coronavírus atrapalha grandes estreias do cinema
O coronavírus teve uma disseminação bastante rápida em várias partes do mundo, onde além de muita gente infectada, ocorreram várias mortes. A pandemia (enfermidade epidêmica amplamente disseminada) agiu rapidamente no mundo dos famosos também, infectando nomes bem conhecidos por todos nós.
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