Ronaldinho Gaúcho assume erro e MP do Paraguai revela decisão

Por - 06/03/20 às 12:10

Agnews

Depois de terem sido detidos no Paraguai, o Ministério Público do país não vai acusar Ronaldinho Gaúcho e o irmão, Assis Moreira, por terem entrado no país com passaportes adulterados.

Eles admitiram o erro e a promotoria acredita que "foram enganados em sua boa fé". A informação é do Globoesporte.com.

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Ronaldinho e Assis prestaram foram alvo de uma operação dentro do hotel onde estavam hospedados em Assunção. Os policiais apreenderam os documentos e iniciaram o inquérito, os fazendo prestar depoimento na quinta-feira (5).

Segundo a publicação, a promotoria paraguaia usou o “critério de oportunidade”, recurso no Código Penal do Paraguai, que faz com quem os suspeitos, no caso Ronaldinho e seu irmão, fiquem livres, já que admitiram o delito e não têm antecedentes criminais no Paraguai.

Porém, o caso irá ao Juizado Penal de Garantias do país e a decisão final será de um juiz.

O promotor Federico Delfino comentou a posição do MP ao jornal ABC Color.

“O senhor Ronaldo Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho, aportou vários dados relevantes para a investigação e atendendo a isso, foram beneficiados com uma saída processual que estará a cargo do Juizado Penal de Garantias”, afirmou o promotor.

Por sua vez, se, pelo menos por enquanto, nada aconteceu com Ronaldinho e seu irmão Assis, outras pessoas estão sendo acusadas. O empresário Wilmondes Sousa Lira, apontado pela defesa de Ronaldinho como responsável pelos documentos falsos já teve a prisão preventiva decretada por produção de documentos não autênticos, uso de documentos públicos de conteúdo falso e falsidade ideológica.

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Além disso, as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero, que seriam as verdadeiras donas dos passaportes e carteiras de identidade adulterados, foram detidas e compareceram à sede da Promotoria contra o Crime Organizado na noite de quinta, mas permaneceram em silêncio no depoimento, assim como Wilmondes.

Os passaportes e cédulas de identidade paraguaios do ex-jogador e de Assis foram expedidos ao nome de María e Esperanza e depois adulterados para possuírem os dados de Ronaldinho e o irmão.

Demissão do Diretor Geral de Migração

E toda a investigação ainda acarretou no pedido de demissão do diretor geral de Migração do Paraguai, Alexis Penayo, em meio às investigações do caso.

Ele já vinha sendo criticado pelo fato de o Departamento de Migrações não deter os brasileiros ainda no Aeroporto Internacional de Luque — o principal terminal paraguaio.

De acordo com o jornal ABC Color, as autoridades migratórias avisaram a Polícia Nacional e o Ministério do Interior logo após constatarem as irregularidades. Porém, os dois órgãos só agiram depois de 12 horas dessa comunicação.

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