Saiba como será o personagem de Marcelo Medici em Joia Rara

Por - 13/05/13 às 13:04

Divulgação/TV Globo/Estevam Avellar

Marcelo Médici já está a postos com seu mais novo personagem. Trata-se de Joel, um gerente de bordel estiloso, que fará parte de Joia Rara, novela de Thelma Guedes e Duca Rachid – a mesma dupla responsável pelo sucesso de Cordel Encantado (2011) com direção de Amora Mautner, que vai substituir Flor do Caribena Globo.

Médice contou a O Fuxico um pouco de seu personagem, além de falar sobre outros trabalhos e da difícil arte de trabalhar como ator neste país.

O Fuxico: Como surgiu esse trabalho?

Marcelo Médice: Eu estava de férias e recebi um convite para a novela. Fui na primeira reunião com a Amora Mautner e meu personagem entra na segunda fase da história, que começa nos anos 30 depois passa para os anos 40. Vou trabalhar no cabaré que é dirigido pelos personagens de Marcos Caruso e Heloísa Perrissé. Com o tempo, na primeira fase, o estabelecimento fecha e depois volta, mais moderno. Tipo um teatro de variedades, com ilusionismo, coisas muito interessantes.

OF: Você vai fazer parte do núcleo de comédia da trama?

MM: Sim!  Achei bem legal o núcleo que traz Mariana Ximenes, Fabíula Nascimento, Thiago Abravanel, Domingos Mmontagner. O lugar vira um sucesso e meu personagem, o Joel, vai ser o mestre de cerimonias.

OF: Já se apaixonou pelo novo trabalho?

MM: Sou fã da Duca, da Thelma, da Amora e dos atores com quem vou contracenar. Achei tudo muito incrível.

OF: Você já começa logo a gravar suas cenas?

MM: A equipe está no Nepal onde gravam  as primeiras cenas da primeira parte. Depois entro.

OF: Tem algum outro projeto?

MM: Antes da novela, vou filmar o longa Os Últimos Dias de Getúlio,  história de Getúlio Vargas, com Tony Ramos no papel principal. O filme tem direção de  João Jardim, com roteiro de George Moura, um dos autores de O Canto da Sereia. No filme, faço o filho de Getúlio, irmão da personagem de Drica Moraes.

OF: No final do ano passado, você contou que entraria em Amor à Vida, de Walcyr Carrasco, que estreia no lugar de Salve Jorge.  Por que a mudança?

MM:  É verdade, eu entraria. O Mauro (Mendonça Filho, diretor geral) me chamou bem no inicio. Deve ter ocorrido uma mudança de perfil de personagem. Trocamos mensagens e não conseguimos nos falar pessoalmente. Não rolou nesta novela,  mas entendo.

OF: Seria pelo fato de você gostar de teatro?

MM: Aí que está. Gosto muito de fazer teatro, sim. Eu sou de teatro. Mas entendo que quando contratado de uma emissora, você fica disponível para ela. E acho que hoje em dia, por exemplo, com o Facebook, muita gente fica falando ‘Ah, o Marcelo não quer mais fazer novela, porque gosta mais de teatro”. Não é por aí. Amo teatro, isso é fato. Mas não dá pra negar a importância artística de uma novela, a qualidade, sempre me senti  muito feliz em fazer novela.

OF: Você já fez novelas e a minissérie…

MM: O Canto da sereia, sim, tudo de mais diferente que já fiz. Nunca imaginei que faria isso e foi um dos meus melhores trabalhos pelo  conjunto. Achei muito legal, diferente. Quando não rola um trabalho na TV, a gente tem que batalhar outros meios como teatro e cinema. O artista vide desse ofício. Aprendi isso: se você insiste muito e não dá certo é porque às  vezes tem de partir pra outras coisas.

OF: Você já fez trabalhos em outros ramos, não é?

MM: Sim. Já fiz luz e som de espetáculo. A gente tem que ter consciência de que ser ator é difícil e tem que ter perseverança,  mas quando não dá certo tem que abrir mão. Artista tem seu momento  e no trabalho de ator, se não tiver envolvimento na historia toda, não rola, não é tão legal como deveria ser. Tem que trabalhar puramente pelo dinheiro às vezes. Mas, mesmo assim, o melhor é se envolver com o que faz para dar certo e fazer bem feito.

OF: A batalha como ator no Brasil é bem difícil, não é?

MM: Sim. Mas eu penso da seguinte maneira: quando você vai em uma emissora, você não está procurando emprego e sim, oferecendo seu trabalho. E TV precisa de gente boa, gente do ramo. É uma troca.

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