Saiba tudo sobre a novela I Love Paraisópolis, da Globo – Quem Escreve
Por Redação - 06/05/15 às 14:46
Os autores paulistas, Alcides Nogueira e Mario Teixeira, começaram a parceria em Ciranda de Pedra (2008) e, a partir deste trabalho, desenvolveram o projeto de I Love Paraisópolis. Alcides, renomado autor também em teatro, começou sua carreira na teledramaturgia colaborando com Walter Negrão na novela Livre Para Voar (1984). Em 1985, assinou a autoria da trama De Quina pra Lua, baseada em uma sinopse de Benedito Ruy Barbosa. Colaborou com Lauro César Muniz em O Salvador da Pátria (1989), com Silvio de Abreu em Rainha da Sucata (1990) e Deus nos Acuda (1992), com Gilberto Braga em Pátria Minha (1994), e novamente com Silvio de Abreu em A Próxima Vítima (1995). Em 1997 assinou a novela O Amor está no Ar e, junto com Gilberto Braga, Força de um Desejo (1999). Com Maria Adelaide Amaral, escreveu as minisséries Um só Coração (2004) e JK (2006). Depois de Ciranda de Pedra (2008), onde começou sua parceria com Mário Teixeira, estreou no horário das onze horas com a trama de O Astro (2011), escrita com Geraldo Carneiro, que valeu aos autores o Emmy Internacional de Melhor Telenovela.
Mario Teixeira foi roteirista de séries infanto-juvenis como Castelo Rá Tim Bum (1994) e Sítio do Picapau Amarelo (2001-2007), coautor de novelas como Tocaia Grande (1995), Os Ossos do Barão (1996), O Cravo e a Rosa (2000) e Ciranda de Pedra (2008), além de ter colaborado com Silvio de Abreu em Passione (2010). Tem uma renomada carreira literária com obras como Salvando a Pele, Alma de Fogo, O Golem do Bom Retiro e o recém-lançado A Linha Negra.
“Estamos trabalhando nessa novela há mais de um ano, entre sinopse e capítulos escritos. No final do ano passado, eu e Mario estávamos em um almoço e sentamos ao lado do Wolf (Maya). Conversando, falamos por cima sobre a novela, e contamos que tínhamos uma sinopse já em avaliação pela emissora. Ele pediu pra mandarmos para ele e, assim que voltamos para São Paulo, enviamos. Ele comprou a ideia na hora. O Carlinhos (Carlos Araújo) tem uma capacidade de reunir uma equipe muito boa e sempre o desejamos como diretor-geral. Existe uma cumplicidade muito grande, um trato muito fácil. Eles entendem muito bem o nosso texto e nós entendemos muito bem a imagem e o trabalho deles. Tenho uma parceria com o Wolf e com o Carlinhos muita antiga. A primeira novela que escrevi como colaborador, uma novela de Walter Negrão, chamada Livre pra Voar, a direção era do Wolf Maya. Com o Carlinhos, a parceria vem desde Força de um Desejo, em que assinava a direção com Mauro Mendonça Filho, uma novela do Gilberto (Braga) e minha, com direção geral do Marcos Paulo.
“O Wolf se interessou no ato pelo projeto da novela e ele já vinha de uma parceria bem-sucedida com o Carlinhos em ‘A Segunda Dama’. Eu e o Wolf éramos vizinhos no Pacaembu, nós tínhamos mil projetos juntos, sempre tivemos essa vontade de trabalharmos em parceria e conseguimos agora com ‘I Love Paraisópolis’. Eu conheci o Carlinhos através do Tide, em ‘Ciranda de Pedra’, desde então temos trabalhado juntos em outros projetos. O Carlinhos consegue ver tudo com um olhar novo, estando em Paraisópolis, em Nova York ou qualquer lugar. Ele tem uma vivacidade enorme em tudo o que faz, de alguém que está dentro das coisas, mas nascendo de novo a cada dia”, acrescentou Mário.
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