Sheron Menezzes apresenta festa de 80 anos de desfiles

Por - 08/02/12 às 03:57

AgNews

Há exatos 80 anos, em 7 de fevereiro de 1932, acontecia o primeiro desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. E para celebrar a data, um desfile, bem ao estilo da época, foi realizado no Terreirão do Samba, no Centro do Rio.

As agremiações que participaram foram Mangueira, Portela, Unidos da Tijuca e Estácio de Sá, na noite desta terça-feira (7). As quatro escolas tentaram manter as mesmas características – inclusive desfilando separadas por cordas – e emocionaram o público que lotou o Terreirão.

“Era assim antigamente, dá saudade da bateria bem menos acelerada. É um privilégio reviver isso tudo, são flores em vida”, disse Delegado, da Mangueira, escolhido como melhor mestre-sala da história.

A festa foi apresentada por Sheron Menezzes, rainha da bateria da Portela. E coube a ela entregar a Jamelão Neto o troféu de melhor intérprete de todos os tempos, e troféu de personalidade, ambos  concedidos ao seu avô, o falecido e inesquecível Jamelão.

Sempre linda e exuberante, Luma de Oliveira esteve na festa e foi reverenciada como melhor musa da história do samba carioca. Ela, claro, sambou e encantou.

Os passistas Tijolo, da Portela, e Paula, do Salgueiro, foram representados por Jerônimo, também da azul e branco, e Narcisa, da vermelho e branco.

Escolhido como melhor compositor da história, Silas de Oliveira foi representado pelo filho e pelo neto.

Coube a Pinah receber, por Joãosinho Trinta, o troféu de Melhor Carnavalesco de todos os tempos.

Andrezinho, ex-Molejo, foi às lágrimas ao reverenciar o pai, Mestre André, melhor ritmista e mestre de bateria.

Monarco representou a velha guarda, e Vilma Nascimento foi a melhor porta-bandeira da história

Arlindo Cruz fez o show de encerramento e empolgou a todos, inclusive ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que sambou no meio do público. Lá ainda estiveram Quitéria Chagas, Tia Surica, Carlinhos de Jesus, Teresa Cristina, entre outros.

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