Sigilo bancário de Cauã Reymond e Tata Werneck é quebrado por CPI

Por - 24/08/23 às 10:53

Fotomontagem Cauã Reymond e Tata WerneckReprodução/Instagram/@cauareymond/@tatawerneck

Na última quarta-feira, 23 de agosto, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) aprovou a quebra de sigilo bancário de Cauã Reymond, Tata Werneck e Marcelo Tas.

Os artistas são investigados por terem atuado em propagandas da empresa Atlas Quantum. “Requer que esta CPI decrete a quebra do sigilo bancário da empresa Atlas Quantum, pertencente à Rodrigo Marques dos Santos, CNPJ Nº 31.049.719/0001-40, e dos contratados, os senhores Cauã Reymond Marques e Marcelo Tristão Athayde de Souza, e a senhora Talita Werneck Arguelhes, assim como o acesso aos contratos e aos dados do pagador relativos às campanhas realizadas”, disse o texto publicado no site oficial da Câmara dos Deputados.

Os famosos foram convocados para a comissão, mas conseguiram habeas corpus emitido pelo Supremo Tribunal Federal, e portanto, não participaram.

ENTENDA O CASO

A empresa Atlas Quantum foi acusada de aplicar golpes que ultrapassaram a marca dos R$ 7 bilhões, prejudicando aproximadamente 200 mil investidores, inclusive o próprio Marcelo Tas. Enquanto a empresa ainda estava em operação, Tata, Cauã e Tas também se envolveram em campanhas publicitárias.

Vários vídeos estrelados pelos artistas ainda estão acessíveis na página da Atlas Quantum no Facebook. Nas imagens, os dois compartilham seus testemunhos explicando os motivos pelos quais confiavam na empresa e no potencial dos investimentos em criptomoedas.

Por meio de uma declaração enviada ao Splash, os advogados de Tata Werneck, Ricardo Brajterman e Maíra Fernandes, expressaram sua posição.

“Causou grande perplexidade essa convocação, porque Tata atuou somente como garota propaganda da Atlas, há longínquos cinco anos, ocasião em que não havia nada que desabonasse aquela empresa”, disse a nota.

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