Super-heróis viram gays e fumam maconha em quadrinhos

Deu a louca no mundo das revistas em quadrinhos. Buscando uma renovação dos super-heróis, algumas editoras estão colocando um tempero moderninho nas histórias. Resultado: agora há personagens gays e até que fumam maconha.

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Recentemente, foi anunciado que o herói Lanterna Verde era homossexual. Agora, nesta semana, o quadrinista James Robinson divulgou que o personagem vai ter um namorado e que ele será brasileiro. Um dos motivos de ter escolhido o Brasil para colocar no enredo é que ele recebeu críticas muito agressivas do nosso país contra a decisão de tirar o Lanterna Verde do armário.

O objetivo da editora DC Comics é promover o respeito e a tolerância à diversidade sexual, fazendo com que as pessoas não se incomodem com a vida privada dos outros nem que se choquem mais em conviver com homossexuais nem promovam agressões físicas ou verbais contra quem sente amor por alguém do mesmo sexo.

Já a editora Conrad foi mais  ousada e deu sinal verde para criar um super-herói maconheiro. O cartunista Arnaldo Branco criou o quadrinho As Aventuras do Capitão Presença. O herói brasileiro vive rindo à toa, tem pinta de malandro carioca, adora uma balada e evita se meter em briga. A intenção dele é brincar com os hábitos dos usuários de droga, já que atualmente há um debate público sobre o assunto.

No ano passado, o Superior Tribunal de Justiça liberou a realização dos eventos chamados “marcha da maconha”, que já rolaram em várias cidades brasileiras. Os manifestantes pedem que o governo legalize o consumo da chamada maconha medicinal, como já ocorrem em algumas cidades norte-americanas e europeias, em que os usuários com autorização médica usariam a erva para tratar doenças, como pacientes com dor crônica.