‘Thrillers são como terapia’, diz diretor de Escape Room

Por - 07/02/19 às 20:05

Divulgação
Escape Room chega aos cinemas apostando em um roteiro bem conhecido do público e dos fãs de filmes como Jogos Mortais e Cubo. Porém, a grande sacada do roteiro é se servir das salas de escapes, que são embaladas de enigmas e mistérios. 
 
Adam Robitel, diretor do filme, esteve no Brasil durante a CCXP18 e contou como a ideia surgiu.
 
"Fui convidado para o projeto pelos produtores, Neil Moritz e Ori Marmur, que são os  produtores de Velozes e Furiosos. Eles me chamaram para o escritório deles e fiquei muito animado quando li a primeira versão. Sinceramente, eu não tinha ideia do que era um escape room, mas só em Los Angeles existem 200 escapes e agora eles se espalharam pelo mundo todo. Fiquei muito animado com a ideia do que seria um filme de escape, pois é uma experiência visual muito imersiva", disse.
 
Com um design inteligente em casa sala, Robitel também comentou quem foi seu braço direito na hora de criar cada uma delas.
 
"Ed Thomas, que é meu Designer de Produção, fez todo os Resident Evil e é um cara muito talentoso. Nós trabalhamos juntos na criação".
 
Com direito a vários momentos tensos e intensos, o diretor revelou qual dos escapes foi o mais desafiador.
 
"A sala de bilhar foi muito desafiadora, já que toda estrutura dela precisava ser muito segura. Nós tínhamos, literalmente, uma mesa de bilhar  e um bar no teto e tudo precisava ser três vezes mais forte.  Cada vez que um personagem precisava escalar, tínhamos que colocá-los em fios e cabos, ou seja, precisávamos apagar tudo isso digitalmente. Além disso, tínhamos uma tomada do filme em que a câmera girava 180 graus, virada de cabeça para baixo, foi um grande desafio".
 
 
 
Com o terror sendo um dos gêneros mais populares ao redor do mundo, Adam comentou qual o segredo para inovar na hora do roteiro.
 
"Não há nada original, o segredo é trazer uma nova abordagem para uma ideia antiga. No final das contas, é ter personagens interessantes, que façam com que o público se importem com eles, pois nada faz sentido se o espectador não se importar com quem ele está assistindo. O diferencial de Escape Room está no fato de ser um filme bonito e eu adorei poder fazer algo que não fosse escuro e sombrio".
 
Conhecido por dirigir outros thrillers, como Insidous: A Última Chave, Robitel também falou sobre o fascínio que o público tem com filmes de terror e suspense.
 
"Acho que as pessoas querem se assustar em grupo e, mais do que isso, acredito que o terror te ajuda a lidar com seus medos, seja ele um medo mortal ou algo específico. Thrillers são quase uma sessão de terapia, você pode olhar para morte no espelho e rir dela, ficar com medo dela e ser entretido por ela. É um gênero que veio para ficar", finalizou.
 
Escape Room já está nos cinemas de todo Brasil.
 
Entrevista completa em vídeo:

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