TV Globo erra envio de pix, beneficiado acha que é milagre e torra a grana

A TV Globo depositou, por engano, R$ 318 mil na conta de Marcos Antônio Rodrigues dos Santos. Um funcionário da emissora errou os dados na hora da transferência bancária via Pix e agora, a justiça foi acionada para tentar reaver o prejuízo. 

O homem que recebeu o valor por engano deu entrada na compra de uma casa e alega não ter como devolver o valor depois de investir no imóvel.

Marcos, o beneficiado por engano, acreditava que havia ganhado alguma promoção, por isso usou o dinheiro para dar entrada em uma casa logo após o ano novo. Dias depois do início do processo, o jurídico da Globo teria conseguido contato com ele para reaver o valor depositado, mas já era tarde.

VALOR ERA REFERENTE A ACORDO TRABALHISTA

No dia 27 de dezembro do ano passado, a Globo fechou um acordo judicial trabalhista, no qual deveria depositar R$ 318.600,40 para outra parte. Foi quando o dinheiro acabou indo para pessoa errada. 

O processo corre na 3ª Vara Cível do Rio de Janeiro, mas está parado no momento por divergência de valores. A emissora pede que a indenização seja de R$ 1 mil.

“Não corresponde à realidade”, segundo o juiz Luís Felipe Negrão. “Ora, se há um alegado indébito de R$ 318.600,40, o valor da causa não pode ser R$ 1.000. Assim sendo, sem prejuízo de eventual aditamento subsequente, remete o autor sua petição inicial de tutela antecedente, no prazo de 10 dias, adequando-a aos requisitos expostos na presente decisão”, disse o magistrado.

Vale ressaltar que a emissora não se pronuncia em casos de processos que ainda correm na Justiça.

TV GLOBO TERÁ QUE ENFRENTAR AÇÃO JUDICIAL APÓS O BBB22

O “BBB22” está no comecinho ainda, mas quando acabar já terá que enfrentar a Justiça. Foi marcada para o dia 21 de junho, às 13h, uma audiência envolvendo os bastidores de edições anteriores do reality show. A sessão acontecerá no Rio de Janeiro.

A ação é trabalhista contra a TV Globo e o Grupo LET, responsável por contratar profissionais temporários para produtos da emissora. Segundo o processo, cinco operadores de câmera e um assistente de operações do reality show pedem indenizações alegando irregularidades trabalhistas, péssimas condições de higiene e de trabalho, além de “tratamentos humilhantes e grosseiros” vindos de José Bonifácio Brasil de Oliveira, o Boninho, diretor de gênero de variedades da Globo.

Mas a situação ganhou o primeiro capítulo no ano passado, no dia 23 de setembro. Na ocasião, os advogados dos prestadores de serviço da Globo alegaram que as testemunhas não conseguiram acessar a plataforma para participar da audiência virtual por impossibilidade técnica e prática. Dessa forma, houve a remarcação para 21 de junho deste ano.

Ainda de acordo com o portal, os profissionais resolveram filmar o local durante a edição do “BBB 20” para que tivessem provas. Foram anexados sete vídeos ao processo que mostram supostas máscaras de proteção contra a Covid-19 jogadas pelo chão, sujeira, fios embolados e canos abertos, por onde, segundo eles, saem ratos, cobras e aranhas.

Indo além, equiparação salarial e horas extras não-remuneradas também estão especificadas no processo de acordo com a carga horária de cada prestador de serviço, contratado para trabalhar por nove horas, com direito a uma hora de intervalo.

Ainda na ação, os trabalhadores pedem um valor estimado de R$ 45 mil de indenização por autor e R$ 270 mil para toda a ação coletiva.

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