Urach conta valor que ganhou com 1º programa: ‘Mil reais’

Andressa Urach está prestes a lançar sua biografia recheada de histórias polêmicas e relatos sobre o submundo da fama, da prostituição de luxo e das drogas.

Em Morri Para Viver, a modelo traça uma trajetória fiel do que foi sua vida, desde a infância convivendo com um pedófilo até se tornar uma das prostitutas mais desejadas.

Em um dos trechos do livro, Urach conta sobre seu primeiro programa e afirma que, a partir daquele momento, se entregou para o mundo da prostituição.

“As garotas do salão vestiam roupas sensuais, bem curtas, e eu de calça jeans e blusa bem simples. De repente,  um rapaz elegante, cabelos escuros, de média estatura e com quase quarenta anos, se aproxima para puxar assunto, claro com segundas intenções”, conta ela.

Sem saber direito como se portar, ela relata que ele começou a puxar assunto.

“Tímida de início, expliquei que estava lá aguardando a chance de fazer um show. Com a postura de um cavalheiro, ele começou a perguntar da minha vida e eu da dele. Bebemos alguns drinques enquanto detalhava sobre o meu trabalho e as minhas dificuldades financeiras. Contei que era minha primeira vez ali e isso valorizou meu passe”, afirmou.

Em seguida, o rapaz quis saber quanto Andressa estava devendo.

“Quanto você precisa para quitar sua dívida?”

A modelo revelou que queria juntar mil reais e o homem a convidou para ir para o quarto, afirmando que daria a ela os mil reais que ela precisava.

“Titubeei, mas não consegui recusar a proposta. Eu necessitava do dinheiro. E então, tive a primeira relação sexual com um cliente”.

A partir disso, Andressa iria mergulhar em um mar de promiscuidade.

“Foi depois desse primeiro programa que minha intenção de ser apenas dançarina acabou aniquilada. Se ser prostituta era ganhar tanto assim e ser tratada como uma dama, pensei comigo, eu aceitaria transformar meu corpo em um objeto de negócio. Resolvi me lançar a fundo a uma vida de devassidão. O preço dessa escolha um dia chegaria”.

Depois daquele dia, o número de clientes foi aumentando a cada dia.

“Na segunda noite em que estive no bordel fiquei com dois clientes. Na terceira, quatro. E da quarta noite em diante, dispensava homens interessados em pagar para se deitar comigo. Cada programa, uma hora. O valor mínimo era R$ 400”.

O livro Morri Para Viver – Meu Submundo de fama, drogas e prostituição, foi lançado pela Editora Planeta, custando R$ 36,90.

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