‘Vem K’! Karol Conká fará programa sobre saúde mental

Por - 11/06/21 às 09:29

Karol Conká aparece sorridente na varandaKarol Conká fará programa sobre saúde mental (Foto: Reprodução Instagram)

Ao ser cancelada após sua eliminação com índice recorde de rejeição no “Big Brother Brasil 21”, Karol Conká prometeu que cuidaria de sua saúde mental. A rapper avaliou que precisava rever seus conceitos e mergulhar num processo de autoconhecimento. Tudo isso, agora, ganha uma nova etapa. A curitibana, que teve o documentário “A Vida Depois do Tombo”, exibido pela Globoplay, anunciou que comandará uma série autoral no Instagram, batizada de “Vem K”. Para a primeira temporada, a cantora vai focar na saúde mental. Na quinta-feira (10) a cantora mostrou um teaser do programa, que estreia no dia 15 de junho, no IGTV do Instagram. 

“Sempre tratei na minha carreira de temas que são tabus, seja nas letras que componho, seja nos projetos editoriais aos quais me associo. Não poderia ser diferente no meu primeiro projeto de conteúdo 100% autoral”, afirmou ela. 

Em seguida Karol, que bateu um milhão de visualizações com sei single “Dilúvio”, deu detalhes sobre o programa. 

“O tema não poderia ser outro. Estou vivendo tão intensa e profundamente esse processo de entendimento das minhas feridas psíquicas, e o quão importante é cuidarmos de nossa saúde mental, que seria até egoísmo meu não dividir essa jornada tão transformadora com vocês”, disse a artista.

Karol Conla comandará uma série autoral no Instagram, batizada de “Vem K” (Foto: Reprodução Instagram)

O vídeo está no Instagram da cantora: @karolconka

Relações raciais em pauta

Os vídeos da primeira fase ganharam o nome de “Vem K Cuidar da Mente” e traz Karol em conversas sobre ansiedade, pandemia e relações raciais, com especialistas da área, como a psicanalista Maria Homem. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Karol falou sobre o seu “detox” de dois meses das redes sociais.

“Não podemos achar que saúde mental só está ligada a pessoas que estão com problemas. Aprendi a não esperar explodir para ir atrás de ajuda”, disse.

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Conká apontou ainda que terapia era vista como algo de “gente chique” entre seus amigos e familiares, e que observa isso como um tabu entre a população negra.

“É como se não chegasse para a gente”, resumiu.

É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino