Vera Fischer ganha pedra turquesa de poeta e compositor

Por - 06/08/06 às 17:15

Vera Fischer, que está em cartaz no Teatro Leblon, no Rio, com a peça Porcela Fina, ganhou um mimo do poeta e compositor baiano Jorge Salomão. Trata-se de uma pedra turquesa com as pontas trabalhadas em prata, além de dois livros de autoria do irmão do também poeta Wally Salomão, morto em 2005.

“É um presente comprado em uma loja de afegãos que existe em Nova Iorque. E os livros são: Mosaical, que é de poemas, e Campo da Amérika, que é sobre filosofia. A Vera é uma deusa. Merece. E o mais legal disso tudo foi que ela disse: adoro esse menino”, conta Jorge Salomão, que não revela a idade. 

A turquesa, conforme contou o poeta, teve muito destaque nos anos 70, na época do hippismo, e agora está de volta à moda. Os fashionistas atuais estão usando esse mineral semi-precioso na chamada tendência folk que valoriza trabalhos artesanais e peças étnicas de povos como indianos, marroquinos, afegãos, chineses, andinos e indígenas. Os índios americanos, por exemplo, sempre gostaram de usar a turquesa em seus objetos artesanais.

O poeta, compositor e artista plástico que presenteou Vera Fischer é muito conhecido no meio artístico. Sempre conviveu com os seus conterrâneos Gal Gosta, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil e tem parceria no terceiro disco da gaúcha Adriana Calcanhoto, intitulado Fábrica do Poema. É figura fácil em eventos culturais da noite carioca, bem como nos relacionados à moda. E sempre gosta de dizer que ele próprio assina a sua moda.

“Já fui a uma entrega de prêmio no Teatro Municipal com um blaser Yves Saint-Laurent e uma blusa que comprei em camelô onde se lia Adoro cachaça!. E ouvi comentários de que eu era o mais chique da noite”, diz, com seu tom brincalhão.

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