Wanessa Camargo passa apuros durante vôo entre Rio e São Paulo
Por Redação - 15/02/06 às 19:13
Na última semana, Wanessa Camargo passou por um aperto daqueles. A cantora, que estava a bordo de um avião de pequeno porte fretado, enfrentou uma tempestade muito forte, no percurso entre o Rio de Janeiro e São Paulo.
Wanessa, que morre de medo de avião, acabou se envolvendo
Na ocasião, o tempo não colaborou e o avião acabou passando por nuvens carregadas, ocasionando turbulências fortes. Segundo Wanessa: “a sensação era que eu estava em um aviãozinho de papel. A ‘bateção’ era forte e, nesse instante, mais umas duas pessoas me acompanharam no silêncio e na reza. Graças a Deus, foi rápido, ufa. Mal sabia eu que era apenas o começo.
Daí, foram mais alguns minutos em paz, até que avistei uma segunda nuvem gigante, preta e horrorosa, pior que a primeira. Entramos nela, e não só houve uma “bateção” tremenda, como também horrível, uma quedinha mais maldosa, sabem aquela descida de montanha-russa sinistra?! Pois é, houve uma dessas”.
Depois de muita aflição, tudo deu certo, e o pequeno avião chegou ao seu destino.
Em seu blog oficial, Wanessa conta detalhes dessa viagem. Leia na íntegra:
"Hello girls and boys!
Ufa, que semana! Quase virei um anjinho, foi por pouco. Vocês não devem estar entendendo nada, não?! Então vamos lá.
Como vocês estão vendo e sentindo, por causa desse aquecimento global confuso, causado por nós seres humanos supostamente racionais, o tempo anda meio enlouquecido, aliás, meio não, completamente enlouquecido.
Bom, vocês estão vendo, é sol, chuva e principalmente tempestades horrorosas em poucas horas!
Agora imagine! Um aviãozinho bi-motor (duas pequenas hélices) no meio dessa tempestade furiosa.
Pois é, agora visualizem que na quinta-feira passada, eu estava dentro desse aviãozinho, no meio dessa tempestade, no percurso entre Rio e São Paulo.
Quem mora em Sampa vai se lembrar da tempestade a qual estou me referindo. Ah! E caso algum de vocês não saibam, eu tenho medo. Medo não, pavor, horror, repulsa de avião. Não adianta, a minha cabeça pensante não encontra lógica vendo aquele trambolho enorme voar.
Antes de decolar nessa viagem incrível, eu ainda tentei avisar aos meus companheiros de viagem que a coisa no céu não tava muito boa, mas como eu sou medrosa e todo mundo sabe, ninguém me deu crédito, então fomos, né?!
Eu, tensa, já rezando e orando em silêncio, enquanto os outros 12 companheiros de viagem, sorriam, contavam piada e me diziam pra relaxar que estava tudo tranqüilo. O pior é que o número de pessoas dentro do avião era nada mais do que 13!!!! Contando com o piloto e co-piloto.
Para começo de história, preciso identificar algumas pessoas que estavam nesse vôo: eu, meu amor, meu pai, minha mãe, minha assessora, a maquiadora, o secretário da Mamis e mais alguns amigos.
Detalhe: O avião não continha divisão entre pilotos e passageiros, o que me dava um contato direto com eles e todos aqueles radares: Por isso, sentei na frente.
Bom, continuando, todos embarcamos e enquanto eu, em silêncio, encarava, sem piscar, a janela e os radares da frente. Enquanto isso, a conversa entre as pessoas atrás era animada.
Decolamos sem problemas, tudo parecia calmo e alegre, até que 15 minutos depois, eu olho e vejo em nossa frente umas nuvens gigantescas, pretas, feias. Lembrando vocês, que por ser um avião sem pressurização, ele voa baixo, ou seja, ele não passa por cima das nuvens e sim no meio delas.
Bom, vendo esta nuvem e sabendo que íamos passar no meio dela, comecei a rezar mais intensamente, rogando para que ela fosse curta. Mas a conversa alheia continuava animada.
Meus queridos e queridas, quando esse avião entrou nessa nuvem, sem brincadeira, a sensação era que eu estava em um aviãozinho de papel. A “bateção” era forte e, nesse instante, mais uns dois me acompanharam no silêncio e na reza. Graças a Deus, foi rápido, ufa.
Mal sabia eu que era apenas o começo.
Daí foram mais alguns minutos em paz, até que avistei uma segunda nuvem gigante, preta e horrorosa, pior que a primeira. Entramos nela, e não só houve uma “bateção” tremenda, como também horrível, uma quedinha mais maldosa, sabem aquela descida de montanha-russa sinistra?! Pois é, houve uma dessas.
Aí, ocorreu o primeiro gritinho meu e de mais uns quatro, mas graças a Deus saímos dela.
Nisso, eu já levantei suando bastante e fiz um interrogatório ao co-piloto e piloto, e fiquei lá em pé, só de olho em um radar, que mostrava as nuvens que viriam a seguir.
Obs: se a nuvem for verde; tranqüilo. Se a nuvem for amarela; chuva e um pouco de turbulência. Se a nuvem for vermelha; turbulência e medo. Se a nuvem for roxa; pode rezar.
Bom, estava eu de olho no radar, quando veio a cor vermelha dominar o painel. Avisei a todos que ia balançar mais, o suor escorria. Meus queridos, sabe aquela descidinha que mencionei lá atrás? Pois é, elas fizeram festa, foi aí que percebi o silêncio geral e os gritinhos viraram gritos constantes e nervosos.
Nessa, eu, muito nervosa, não consegui ficar sentada, meu coração parecia que ia explodir. Piorou quando levantei e vi o radar dominado pela cor roxa, meu Pai do céu, foi um “Deus nos acuda”, a chuva batia com tanta força nas janelas que o avião ia se partir. Sem contar os raios que iluminavam o interior do avião , e as descidinhas viraram descidonas horripilantes.
Minha mãe, coitadinha, chorava e gritava por todos os santos, meu pai ria de nervoso, o meu “namo” mandava eu sentar, e eu nervosa gritava que não, e quando olhei para trás, juro, parecia aquele filme “Vivos” (história real sobre um avião que caiu na Cordilheira dos Andes). Todo mundo chorando, alguns gritando e outros sem conseguir ter reação nenhuma. Eu confesso que me descontrolei, pois comecei a gritar em pé, no ouvido dos pilotos: Tira a gente daqui, tira a gente daqui! Aos prantos.
Meus queridos, eu já estava abraçando minha mãe, pensando no pior. Até que depois de uma hora nesse terror, o aviãozinho começou a descer, e enfim, avistamos SP.
Minha gente sei que quando esse avião pousou eu tinha me comprometido numas 10 promessas. E eu sei, que o resto do dia, pra todo mundo que passou esse horror, acabou. Ninguém conseguiu trabalhar, eu e mais da metade ficamos com enxaqueca o dia inteiro.
Mas, tenho que atestar aqui, que os pilotos foram incríveis, porque eles conseguiram superar o aviãozinho e nos trazer vivos de volta.
Apesar de agora a gente dar muita risada com tudo o que aconteceu, vocês não viram minha mãe, gente, ela conseguiu chamar santos que eu nem sabia que existiam, e meu pai ria sem parar de tanto nervoso, o secretário da minha mãe está até agora de braço roxo de tanto que a maquiadora apertou ele, e eu que quase voei no pescoço dos pilotos.
Bom, disso tudo aprendi uma lição: Eu, Wanessa, em um avião pequeno; nunca mais! Foi um trauma, Deus me livre. Por isso, meus queridos, disse no começo que quase virei uma anjinha.
Já estou vendo alguns de vocês maliciosos dando risada. Anjinha, SIM, hã!
Eu ainda tenho muito que fazer por aqui, com vocês, como por exemplo, nossa turnê 2006, que começa em abril.
Nesse domingo passado, eu estive no Faustão e disse algumas datas, aliás, eu amei fazer o Faustão, pois a galera estava cantando bacana “Não resisto a nós dois”. E também porque meu amor foi um fofo, quem viu sabe do que estou falando. Bom, logo, logo vocês terão aqui no site mais informações sobre essa turnê, que, uhuuu, vai ser o máximo!
Vai ser uma loucura! Já escrevi o roteiro, e muita coisa nova vem por aí. Ah, galera, please! Ajudem-me a levar nosso clipe para o DISK. Eu ralei tanto por ele, até acordei às 5h da manhã.
Quem já conhece o histórico desse blog, sabe o esforço e a dificuldade que eu tenho em acordar num horário matinal. Vamos lá queridos, euzinha no DISK, só depende de vocês. Ah, só para não perder o hábito e ser um pouquinho chata, não esqueçam também do IBEST, hein!! Eu já disse e vou frisar aqui, que posso ficar até mais chata que isso, ah, ah. Então é isso, meus queridos e queridas, fiquem com Deus, em paz.
Um beijo em todos aqueles que encontrei nessa semana que passou. O apoio e o carinho de vocês é o combustível para que eu continue. Um beijo também é claro, naqueles que não encontrei, mas que de longe me dão força, aonde quer que eu esteja.
Loves,
Wanessa!"
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