Xuxa Meneghel sobre Senna: ‘Conexão de outras vidas’

Por - 19/09/20 às 12:24

Reprodução/Instagram

Xuxa Meneghel fuçou suas memórias mais marcantes e decidiu compartilha-las em um livro que será lançado na próxima segunda-feira (21) pelo selo da Globo Livros. Porém, algumas informações já foram divulgadas como um trecho no qual ela cita sua relação com o piloto Ayrton Senna.

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Segundo a loira, o grande corredor brasileiro da Fórrmula 1, carinhosamente chamado de Beco por Xuxa, tinha conexão muito forte com ela, quase espiritual, desde o primeiro encontro entre eles."Sentia que era uma conexão de outras vidas", citou o Jornal Extra.

"Se eu pensava muito nele, por exemplo, ele sentia e me procurava. Uma vez, apostei com uma figurinista que se eu pensasse nele, ele ligaria. 'Ah, duvido! Então faz isso. E já atende o telefone falando o nome dele, se tocar'. O telefone tocou. E eu: 'Beco!'", relatou.

Ayrton também acreditava nesse 'poder' do casal, tanto é que pedia para Meneghel alguns conselhos.

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"Havia o fato de que eu tinha algumas premonições em relação a ele. Eu cheguei a acertar quando ele venceria corridas, quando iria ter problemas. Ele sempre me ligava para saber qual era a minha sensação", contou em outro trecho.

Apesar de sedarem bem logo de cara, o beijo veio somente no nquinto encontro e a primeira vez deles foi do primeiro réveillon que passaram juntos.

"No primeiro dia do ano de 1989. Um Ano-Novo que durou dois dias, sem sairmos do quarto. A Maria, que trabalha comigo há anos, só abria uma fresta da porta, botava umas frutas lá no chão, e fechava de novo", descreveu na obra.

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Término e o acidente fatal

 

Em razão da agenda concorrida de ambos, Xuxa e Ayrton decidiram se afastar. Ainda no livro intitulado Memórias, a mãe de Sasha Meneghel disse ter ficado um ano sem falar com Senna depois de ver uma foto dele com Adriane Galisteu, apaixonado. Entretanto, em abril de 1994, ela decidiu que irira encontrar Senna.

No dia anterior à morte do piloto, ela ainda sentiu algo estranho.

"Chegando ao sítio dela [da diretora Marlene Mattos], tinha uma fogueira. Me sentei em frente e fiquei olhando para o fogo, sentindo uma angústia, algo estranho. Pareciam minutos, mas alguém veio até mim e me chamou, meio que me tirando de um transe, e disse que eu já estava lá havia muito tempo".

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Mesmo assim a sua viagem para Ímola, na Itália, estava de pé. A Rainha dos Baixinho pegaria o avião na noite de domingo e encontraria Senna na segunda-feira. Mas na manhã de domingo veio notícia do acidente do piloto e, consequentemente, a morte dele.

"Cheguei à sala, todos os amigos mudos, olhando para a TV. Cheguei e tive a nítida sensação de tê-lo visto na porta. E falei: 'Ele já foi embora.'"

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