Pantanal: ‘Zé Lucas provoca desejo carnal em Juma’, diz Alanis Guillen

A vida de Juma (Alanis Guillen) em “Pantanal” virou de cabeça para baixo nos últimos capítulos, pois mesmo namorando com Jove (Jesuíta Barbosa), a moça acabou se vendo em uma saia-justa ao notar estar sentindo algo também por seu cunhado, José Lucas (Irandhir Santos).

Em entrevista para a TV Globo, Alanis Guillen analisou como ela enxerga este momento da vida da sua personagem, garantindo que a filha de Maria Marruá (Juliana Paes) está tendo desejos carnais pelo filho mais velho de José Leôncio (Marcos Palmeira).

“[Ela sente] Tensão sexual. José Lucas de Nada provoca desejo carnal. Já pelo Joventino ela sente amor. Só que Juma não entende o que é essa sensação que José Lucas a provoca, por isso ela se revolta. ‘Como posso amar Jove e desejar Ze Lucas?’”, explicou a artista.

Ainda, ela contou que é extremamente fã da novela, além de falar da repercussão gerada pela novela. “Não perco um capítulo. Se perco eu vejo logo depois no Globoplay. E me divirto. Assisto como público e me envolvo igual”, garantiu ela.

“‘Pantanal’ é uma novela que gera uma catarse muito forte em todos, uma obra que não aponta nada, mas que provoca. Nos desperta os sentimentos mais humanos e contraditórios. ‘Pantanal’ é uma grande obra popular que comunica com todos e a todos de forma”, refletiu.

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ROMANCE PURO E AMIZADE COM MUDA

Ainda, na mesma entrevista, Alanis Guillen comentou sobre o romance entre Jove e Juma, ressaltando que está muito feliz com o processo criativo, apesar de ser visto como algo complexo. “Não consigo usar a palavra ‘difícil’, porque o processo tem nos envolvido tanto, que torna cada desafio uma descoberta deliciosa”.

“O texto nos guia de forma espetacular, é uma dramaturgia das mais bem construídas. Tendo isso, fomos buscando algo que nos conectasse de forma única. A admiração e a curiosidade instigante um pelo outro inspira e aproxima”, revelou a atriz.

Além de Jove, outra relação marcante de Juma na trama é com Muda (Bella Campos), que inicialmente foi ao Pantanal para matar a menina-onça: “Juma e Muda de fato desenvolvem uma relação de afeto muito grande uma pela outra”.

“Quando a Muda revela a versão dela dos fatos sobre o que a levou ao Pantanal, num primeiro momento Juma se revolta, mas logo Muda vai destrinchando a história toda e Juma se permite ouvir o que Muda tem a dizer antes de fazer a própria justiça”, lembrou Alanis.

“E nessa escuta que elas descobrem não o perdão em si, mas sim a fonte causadora dessa tragédia. Descobrem o alvo em comum. Desde então, se iniciou um novo movimento na trama”, afirmou Guillen.

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CARINHO DO PÚBLICO

Por fim, a artista comentou sobre o carinho do público com ela, assim como do que mais gostou de ter gravado no Pantanal: “O retorno tem sido de muito carinho e encantamento. E a maior e melhor surpresa é ver um público diverso, de todas as idades, lugares e tribos envolvidos com Pantanal”.

“Digo que o Pantanal é um universo paralelo. O tempo lá é diferente, os sons, as cores, animais, calor. Foi muito bom poder voltar lá e gravar mais uma parte da novela. É um lugar onde não adianta criar expectativas porque lá somos sempre surpreendidos a cada momento”, concluiu Alanis Guillen.

“Pantanal” estreou na Rede Globo no dia 28 de março, substituindo “Um Lugar Ao Sol”. A trama foi adaptada por Bruno Luperi e conta com a direção de Rogério Gomes. A história é um remake da novela homônima que foi ao ar na TV Manchete em 1990. A trama original foi criada e escrita por Benedito Ruy Barbosa.

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