Pantanal: Juliano Cazarré relembra de cenas e se emociona com Isabel Teixeira

Por - 06/10/22 às 16:35

alcides e mariaDivulgação/TV Globo

Juliano Cazarré foi o entrevistado pelo podcast “Papo de Novela”, do Gshow, e comentou a respeito da atuação na novela “Pantanal”, da TV Globo, que termina nesta semana. Durante a gravação, o ator pontuou sua experiência na trama e comentou sobre as amizades feitas nos bastidores.

Na novela, Cazarré deu vida ao personagem Alcides, um homem bem casca grossa mas que, no fundo, tem um bom coração. Com o passar do tempo, o capataz de Tenório (Murilo Benício),  vai se envolvendo com Maria Bruaca (Isabel Teixeira), demonstrando cada vez mais seus sentimentos e se revelando como uma pessoa agradável de se estar perto.

No podcast, Juliano contou que Alcides é um dos personagens mais cheios de nuances da sua carreira.

“Fui descobrindo essas delicadezas nele, a história dele… e comecei a pensar: bom, esse cara tem uma dor aqui”, disse.

Em relação aos ataques sofridos ao seu personagem nas redes sociais, por possuir uma personalidade mais bruta, com frases polêmicas, o ator disse: “Um personagem, pra ele ser legal, ele tem que ser um espelho na vida real e, na vida real, as pessoas são complexas. Essa turma da internet, de uma certa maneira julga até mais do que era julgado antigamente.”

O ator comentou que aprendeu a ter maior vivência no campo, com uma vida muito diferente da que estava acostumado. Criado em Brasília e depois no Rio, ele nunca tinha tido muita experiência em passar vários dias na fazenda, além de nunca ter conhecido o Pantanal.

“Foi uma oportunidade minha pra ter um pouco de vivência no campo… viajar pra o Pantanal, conhecer o Pantanal, uma região maravilhosa que eu não conhecia. Ter um pouco da noção de como é a vida de fazenda lá, que não é uma rocinha, lá são mega fazendas, com milhares de cabeças de gado”, contou.

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No podcast, Cazarré faz questão de exaltar a importância das amizades feitas durante as filmagens. “A novela nem sempre foi fácil de gravar. Teve viagem, teve surto de covid no Pantanal, teve um monte de dificuldades. Mas, a gente trabalhava com tanta amizade, com uma vontade de fazer tão grande que o processo foi harmônico”. Ele também elogiou seu par romântico nas gravações, Isabel Teixeira comentando que só foi possível obter tanta sintonia em cena devido a admiração e afinidade possuída por ele em relação à ela. 

Após essa declaração, o ator foi surpreendido por um vídeo mandado por Isabel, exclusivamente para o episódio do podcast. Nele, ela diz: “Sou fã do Juliano. A gente conviveu desde outubro do ano passado até aqui de uma maneira tão harmoniosa. Sempre saio da gravação com vontade de conversar mais. É muito gostosa a convivência antes do ‘ação’. A primeira cena que gravei no Pantanal foi com o Juliano, e foi inesquecível. Aquele dia, aquele silêncio naquela canoa, eu estava tão emocionada.(…) Você é um grande ator, você é um patrimônio do nosso país, mesmo. E eu tive a honra de compartilhar o ato com você, o jogo, a brincadeira, o teatro dentro do set. E espero que a gente se encontre mais.” A gravação deixou o Cazarré emocionado.

Além de Isabel, quando questionado sobre pessoas com quem criou proximidade nas filmagens, o ator citou nomes como Marcos Palmeira, Dira Paes, José Loreto e Gabriel Sater. E ele não se esqueceu de exaltar a galera da produção, cenografia e figurino, como pessoas com quem foi possível estabelecer um vínculo de amizade também.

Vindo de uma família de artistas, Juliano teve experiências no ramo desde cedo, no cinema e no teatro. Quando mudou para a televisão, destacou-se em Insensato Coração, novela da TV Globo, lançada em 2011. Também obteve aprovação crescente em Avenida Brasil (2012), ao viver o personagem Adauto. O ator seguiu contracenando em novelas importantes como  Fez ainda Amor à Vida (2013), A Regra do Jogo (2015), a série Vade Retro (2017), O Outro Lado do Paraíso (2017) e Amor de Mãe (2019). 

Dessa forma, quando questionado sobre a cena violenta entre Alcides e Tenório, Cazarré disse que a sua experiência na carreira, assim como as vivências de Isabel e Murilo, foram essenciais para manter o sofrimento no set de filmagens.

“Não teve uma dificuldade muito específica, não foi muito sofrida de fazer. A Bel, o Murilo e eu, já com várias novelas, a gente dava uma desconcentrada entre uma cena e outra, o Murilo contava piada. A gente tem tanta experiência que a gente conseguia entrar naquele lugar e sair depois do ‘corta’. Não foi algo que passei semanas sem dormir”, finalizou.

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Jornalista em formação na Faculdade Cásper Líbero. É apaixonada pelo mundo do entretenimento no geral, principalmente por música, shows, seriados, filmes e cultura pop.