Para tudo! Autora cogita continuação de ‘Vai na Fé’
Por Flavia Cirino - 02/08/23 às 08:43
Sonhos se realizam, caro leitor! Pra quem é fã de “Vai na Fé” e já está antecipando o luto por conta do fim da novela das 19h, que encerra no próximo dia 11 de agosto, uma ponta de esperança chegou.
Ao participar da Bienal do Livro 2023, a autora da trama, Rosane Svartman, curadora do espaço “Páginas na Tela”, não escapou de perguntas sobre seu promissor trabalho na TV, durante o lançamento do evento literário, na terça-feira, 01 de agosto.
“Eu amo contar histórias, sou apaixonada por criar universos e contar histórias. Acredito que elas estão em todos os lugares. Esse espaço vai abordar as adaptações de livros a filmes, séries, novelas”, disse ela, inicialmente, citando a curadoria.
- “Vai na Fé” acumula mais de 2,5 milhões de menções no Twitter, número dez vezes maior do que a trama anterior, “Cara e Coragem”;
- Nem mesmo o corte de um beijo lésbico entre as personagens Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Sztejnman) e a consequente revolta da comunidade LGBTQIA+ afetaram seu desempenho;
- A autocensura foi explicada pelo fato de a Globo não querer afastar o público evangélico conquistado com tanto suor;
- Contudo cenas foram intensificadas e o anor livre se fez presente também com Yuri (Jean Paulo Campos) e Vini (Guthierry Sotero);
- Além de incorporar com êxito o universo evangélico, a trama destaca o maior número de atores negros na história da Globo, com pelo menos 27 profissionais creditados, ou mais da metade do elenco.
Rosane, que convidou Glória Perez e Walcyr Carrasco para uma mesa sobre telenovelas, comentou, em seguida, a possibilidade de fazer uma continuação de “Vai na Fé”, pedido que tem dominado as redes sociais, até mesmo por parte do elenco.
“Ainda estou dentro da novela, assisto todo dia, entro no grupo de WhatsApp dos autores, e não estou conseguindo refletir, mas quando ouço pedidos, brinco: ‘Topo, mas com quem eu falo?’”, disse Rosane.
A autora, cujo talento pode ser visto atualmente também na série “Vicky e a Musa”, disponível no Globoplay, detalhou o processo de encerramento da trama e as chances reais de continuação dela.
“É difícil se despedir dos personagens e dessa história. Fico com vontade (de continuar) porque sou muito apegada. Comigo eu topo, mas como faz? Um spin-off? Um multiverso ou universo paralelo?”, disse levantando possibilidades e atiçando os fãs.
Ai, gente… a esperança aí, ó! Vamos ter fé!
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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino